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Passeio da Liberdade vai revitalizar área central de Florianópolis

Projeto prevê hotel, prédio comercial, lojas, biblioteca, praça, centro de convenções e estacionamento numa área voltada a pedestres

Publicado em 30/08/2017

Uma área de quase 5 mil m² no centro de Florianópolis será o berço de um projeto urbanístico que oferecerá revitalização, novas opções de comércio, lazer e cultura aliados à história da capital. O Passeio da Liberdade esta em construção pela Real Urbanismo, empresa que já tem experiências em empreendimentos urbanisticos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

A rua Artista Bitencourt , - via que ganhou este nome em homenagem a Manoel Joaquim da Silveira Bitencourt, um sapateiro abolicionista que viveu em Florianópolis quando a cidade ainda se chamava Nossa Senhora do Desterro, no século XIX, e usava o dinheiro que ganhava na sua profissão para comprar escravos e poder dar liberdade à eles - , serviu de inspiração para o nome do Empreendimento.  O terreno que vai abrigar o Passeio da Liberdade que fica entre a Avenida Hercílio Luz e a Praça Getúlio Vargas.

O local será uma área para circulação de pessoas, um hotel com 98 apartamentos, um prédio de 11 pavimentos com 114 salas comerciais, salas para eventos e salão de festas, mall com oito lojas  e mais um estacionamento com 240 vagas compõe o mix do projeto.  Também faz parte do complexo multiuso, uma biblioteca que oferecerá serviço de empréstimo para a comunidade e área de leitura.  Um bosque que por muitos anos ficou em área privada junto ao colégio Bom Jesus vai dar o tom verde ao espaço que terá área total construída de mais de 20 mil m².

Quem assina o projeto de arquitetura e urbanismo do Passeio da Liberdade é o arquiteto Roberto Simon, que assumirá em setembro próximo como vice-presidente da União Internacional dos Arquitetos (UIA) representando as Américas, e tem larga experiência em paisagismo urbano. 

“Nosso trabalho responde ao contexto de várias maneiras importantes, tanto em termos de seu tempo cultural, seu lugar físico e clima, também sua finalidade social e ambiental”, explica Simon sobre a proposta do projeto que oferecerá serviços e opções de programação cultural num mesmo ambiente.  Roberto finaliza, “nosso processo de projetar se concentra na conceituação e execução de ambientes excepcionais, interiores e exteriores,  que serão saudáveis para seus usuários, que promovam a sustentabilidade a longo prazo do projeto, e que reduzam os efeitos negativos sobre o meio ambiente natural ao mínimo absoluto realizável e a Real Urbanismo entende e apoia isso!”.

 

Da Redação