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Conheça o Mapa de Feiras Orgânicas
Iniciativa premiada pela OMS agora conta com uma página moderna, didática e acessível para consumidores e feirantes

Mapa visa incentivar as pessoas a encontrarem alimentos orgânicos e de base agroecológica saudáveis, para consumir no dia a dia (Foto: Reprodução/Internet) **Clique para ampliar

Publicado em 13/10/2022

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) lança nesta quinta-feira, 13, o novo layout do site do Mapa de Feiras Orgânicas. A ferramenta, criada em 2012, conta com comércios e feiras de todas as regiões do país e agora com um site moderno, criativo, mais organizado e acessível.

O Mapa de Feiras Orgânicas visa incentivar as pessoas a encontrarem alimentos orgânicos e de base agroecológica saudáveis, para consumir no dia a dia. Uma escolha que faz bem para as pessoas e também para o planeta.

A ferramenta é colaborativa, atualizada de forma contínua e feita em espaço virtual, um site. No mapa, especificamente, você pode “viajar” pelos municípios brasileiros que possuem feiras e comércios de orgânicos cadastrados. Há iniciativas de todas as regiões, do norte ao sul do Brasil.

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A história do Mapa de Feiras Orgânicas

O Mapa nasceu no ano de 2012. Era apenas uma lista, uma planilha com diferentes feiras de São Paulo que era enviada para as pessoas consumidoras terem acesso a esse universo.

Com o passar dos anos, a ferramenta foi evoluindo. Em 2014 foi lançado o mapa de forma virtual com geolocalização. Em 2017, o site passou a contar com uma biblioteca de publicações sobre orgânicos e agroecologia e também uma página destinada a receitas com esses alimentos.

Em 2020, em mais um avanço, foi criada a plataforma “Comida de Verdade”, que mapeou e divulgou diferentes iniciativas que mantiveram a comercialização de alimentos saudáveis durante a pandemia de Covid-19.

Inclusive, essa plataforma originou o relatório “Comida de Verdade: caminhos para acesso aos alimentos durante a pandemia”, que traz a informação de que os dez alimentos com maior disponibilidade nas feiras são, em ordem decrescente: hortaliças; frutas; ervas e temperos; leguminosas; plantas alimentícias não convencionais (PANCs); ovos; mel; panificados; cereais; laticínios. Esses alimentos são considerados como in natura ou minimamente processados de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, e devem compor a base da alimentação. 

Agora, o Mapa de Feiras Orgânicas chega a sua mais recente atualização. Um site novo,  mais organizado, moderno e de fácil acesso pelo celular, tablet ou computador.

Os reconhecimentos  da iniciativa

Por ser uma ferramenta útil e de extrema relevância para as pessoas consumidoras brasileiras, o Mapa já recebeu prêmios e realizou diversas parcerias com o passar dos anos.

Recentemente, a ferramenta foi selecionada, dentre mais de 80 iniciativas, pelo Laboratório de Inovação, um projeto da Opas/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial da Saúde) pelo papel no incentivo à produção, à disponibilidade, ao acesso e ao consumo de frutas, legumes e verduras. 

Neste ano, o Mapa também está apoiando a realização do Dia Mundial da Alimentação promovido pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).  

Porém, o mais importante, são os números trazidos pela própria plataforma. Em 2015, um ano após o site ser criado, o Mapa conseguiu registrar 240 iniciativas orgânicas e de base agroecológica em todo o país. 

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Os números foram subindo. Em 2016 chegou-se aos 500 comércios e feiras. Hoje, em 2022, já são mais de 1040 iniciativas cadastradas que vão das capitais até municípios bem pequenos do interior do Brasil.

Ao longo destes anos, já registramos mais de 1 milhão de acessos à página do Mapa, que atualmente conta com uma média mensal de 12 mil visitas. Esses números demonstram o crescente interesse da população por alimentos orgânicos e agroecológicos. Somente no ano passado (2021), foram mais de 110 mil acessos.

Por que o Mapa foi criado?

São vários os objetivos que fizeram com que essa iniciativa fosse criada e desenvolvida pelo Idec.

Entre os principais, estão:

- Identificação dos espaços que disponibilizam alimentos orgânicos com preços mais acessíveis;

- Ampliação do acesso aos alimentos orgânicos saudáveis;

- Diminuição dos intermediários no momento da compra de alimentos;

- Criação de um espaço que aproxime consumidores dos produtores.

 

Da redação

 

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