Saúde íntima feminina influencia equilíbrio emocional
Problemas como dor na relação e infecções recorrentes podem impactar diretamente a autoestima e gerar ansiedade

A saúde íntima feminina ainda é um tema cercado de tabus, mas cada vez mais estudos mostram que ela está diretamente ligada ao bem-estar emocional e psicológico das mulheres. Infecções recorrentes, desconforto durante as relações sexuais, queda da libido ou até a falta de conhecimento sobre o próprio corpo podem gerar impactos significativos na autoestima, nos relacionamentos e, consequentemente, na saúde mental.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde sexual não se limita à ausência de doenças, mas envolve um estado de bem-estar físico, emocional, mental e social. Nesse contexto, cuidar da saúde íntima é também cuidar da mente.
“Quando uma mulher enfrenta problemas como dor na relação, ressecamento vaginal ou mesmo a insegurança em relação ao próprio corpo, isso pode afetar sua autoconfiança e até gerar quadros de ansiedade ou depressão. Da mesma forma, fatores emocionais como estresse e baixa autoestima podem contribuir para dificuldades no prazer sexual e no cuidado com a saúde íntima”, explica a médica ginecologista, Dra. Mariane Nadai.
Dispareunia expõe impacto da dor sexual na saúde física e mental
Outro ponto importante é o autoconhecimento. Muitas mulheres ainda não têm informações suficientes sobre sua anatomia, ciclo menstrual ou métodos contraceptivos, o que pode gerar medo, culpa e até vergonha em situações relacionadas ao sexo. A educação sexual e o acesso a informações de qualidade são fundamentais para quebrar esse ciclo e promover uma vida sexual mais saudável e satisfatória.
Além disso, questões como sobrecarga mental, jornada dupla e falta de diálogo em relacionamentos também influenciam diretamente na vida sexual e reprodutiva. Investir em autocuidado, comunicação aberta e acesso a profissionais de saúde pode ser decisivo para restaurar a harmonia entre corpo e mente.
“Cuidar da saúde íntima vai muito além da prevenção de infecções ou da escolha de um método contraceptivo. É também sobre prazer, autonomia e qualidade de vida. E tudo isso tem reflexo direto na saúde mental da mulher”, reforça a médica.
Da redação
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