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Afinal, botox vicia? Dermatologista esclarece os mitos
Entenda os riscos, benefícios e indicações do botox em quem ainda nem chegou aos 30 anos

A aplicação de botox antes dos 30 ainda causa dúvidas, mas pode ser uma aliada na prevenção de rugas se feita com cautela e orientação médica. (Foto: Pixabay)

Publicado em 23/05/2025

O uso do botox em pacientes com menos de 30 anos ainda levanta dúvidas e gera debates nas redes sociais. Afinal, é mesmo necessário começar tão cedo? O procedimento pode “viciar” ou tirar a naturalidade da expressão? Para esclarecer esses e outros questionamentos, a dermatologista Dra. Vivian Simões Pires explica como a toxina botulínica pode ser uma aliada da beleza preventiva — quando bem indicada e aplicada por um profissional experiente.

“Em pacientes antes dos 30, eu gosto de aplicar o botox preventivo nos pontos onde a paciente mais precisa, e também para uma melhora do contorno do rosto e do olhar. Em muitos casos, o principal ponto onde eu aplico é o da glabela (área entre as sobrancelhas, logo acima do nariz e abaixo da testa), onde a gente vê em muitas pacientes uma linha mais profunda que pode evoluir para uma ruga profunda, caso a gente não cuide. Além do botox preventivo, em quem é mais jovem eu também gosto de fazer o baby botox, que é um botox onde usamos uma quantidade menor, para fazer um efeito natural e ainda manter o movimento da testa e da região dos olhos”, explica a médica.

A seguir, a Dra. Vivian esclarece cinco mitos e verdades sobre o uso do botox antes dos 30 anos de idade:

1. Botox vicia?
Mito: toxina botulínica não causa dependência física. O que acontece é que, ao perceber os resultados — como a suavização de rugas e a melhora do contorno facial — muitas pessoas optam por manter a aplicação regular, geralmente a cada quatro a seis meses.

2. É exagero aplicar botox antes dos 30 anos?
Mito: a aplicação preventiva pode evitar que linhas de expressão se tornem rugas permanentes. “A ideia é tratar o início dos movimentos musculares que, com o tempo, vão marcar a pele de forma mais profunda”, afirma a Dra. Vivian.

3. Botox pode deixar o rosto artificial?
Verdade (mas depende da técnica): quando mal aplicado ou em excesso, o botox pode sim comprometer a naturalidade das expressões. Por isso, o baby botox — com doses menores e mais sutis — é uma alternativa segura e eficaz para quem busca um efeito mais natural.

4. A toxina botulínica previne o envelhecimento?
Verdade: embora não impeça totalmente o envelhecimento, o botox pode atrasar o surgimento de rugas e linhas profundas. A técnica preventiva ajuda a manter a pele mais lisa por mais tempo.

5. Todo mundo pode fazer botox preventivo?
Mito: a indicação deve ser individualizada. O botox não é necessário para todos os jovens. Um bom profissional vai avaliar a movimentação facial, a presença de linhas de expressão e o histórico da pele antes de propor qualquer intervenção.

A Dra. Vivian reforça que o botox preventivo é uma ferramenta eficaz, mas que deve ser utilizada com cautela e responsabilidade: “Não se trata de congelar o rosto ou apagar a juventude, mas de cuidar da pele com inteligência e respeitando a individualidade de cada paciente”, finaliza.

 

 

 

Da redação

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