Greve continua
Sindicato recusa nova proposta da Prefeitura de Florianópolis: ganho total aos auxiliares de sala chegaria a 25%
Apesar de melhoras nas negociações, a greve deve continuar (foto: Sintrasem)
Publicado em 20/06/2022
A Prefeitura de Florianópolis apresentou nesta segunda-feira (20) uma nova proposta ao Sintrasem que, entre outros aspectos, daria, por exemplo, um reajuste total de 25% na remuneração dos auxiliares de sala, considerando reajuste de salarios, plano de cargos e salários e aumento no vale Alimentação/Refeição.
Além disso, a Prefeitura manteve a oferta de aumento de 30% no vale alimentação para todos os servidores já em junho. Também foi proposto 7% de reajuste nos salários, sendo 3% em junho, mais 1% em novembro e outras parcelas de 1% cada em janeiro, março e junho do ano que vem. A isso se somaria o pagamento de 20% do plano de cargos e salários em janeiro e para os professores, mais 3% além do reajuste total de 7%, a título de descompactação da tabela para aqueles que já estavam acima do piso do magistério em fevereiro de 2022.
“Fomos até onde teríamos fôlego para honrar, mas, infelizmente, o sindicato foi irredutível. Sabemos que a inflação atinge a todos, indistintamente, mas a Prefeitura também tem seus limites e o reajuste impacta em demandas de toda a cidade. Tivemos preocupação especial com os que ganham menores salários e com a manutenção dos serviços necessários à população. Por conta disso, considerando a decisão do Tribunal de Justiça, começaremos a descontar as faltas de quem não for trabalhar, pois não é justo com a população que precisa dos serviços e nem com a maioria dos servidores, que vem cumprindo o expediente normal”, disse o prefeito Topázio Neto.
A área jurídica da prefeitura solicitará a aplicação de multa diária ao Sintrasem pelo descumprimento da decisão judicial a partir de hoje.
O SITRASEM decidiu continuar a greve enquanto negocia os reajustes com o Governo Topázio.
Os grevistas exigem aumento de salário da categoria dos trabalhadores do serviço público. Um dos argumentos para o pedido foi o aumento da inflação em cima de produtos básicos: "nos últimos 12 meses, o gás de cozinha subiu 32%; os combustíveis 29%; a cesta básica 17,6%. A previsão da inflação até o fim do ano é de mais 9%."
Da redação
Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!
Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!
Para voltar a página de entrada do portal Imagem da llha clique AQUI