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Festival exibe talentos catarinenses em Floripa
Com exibição de curtas, oficinas e debates, o festival gratuito promove a coletividade no audiovisual catarinense

O 2° Festival Ó Lhó Lhó acontece entre 25 de abril e 4 de maio no IFSC, em Florianópolis, com uma programação gratuita que inclui mostra de curtas, oficinas e o Encontro de Cineclubes Catarinenses. (Foto: Áurea Alves)

Publicado em 23/04/2025

Florianópolis recebe entre os dias 25 de abril e 4 de maio de 2025 o 2° Festival Ó Lhó Lhó. Nesta edição, o festival cineclubista, que terá a exibição de curtas na Mostra de Cinema Independente Catarinense, oficinas e o Encontro de Cineclubes Catarinenses, será no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), no Centro da Capital de SC. Todas as atividades são gratuitas e a programação completa está no @festivalolholho

Mariah Girassol, que trabalha na direção executiva do Festival, destaca que neste ano o tema do evento cineclubista é “Construindo Coletivos”. “Nós, enquanto seres, construímos os mais diversos tipos de coletivos e formas de coletividade. E o Cineclube Ó Lhó Lhó acredita que não há produção - ou ação - que se faça sozinha. Existimos, criamos, agimos sempre junto de outras pessoas, por isso a escolha do tema deste ano”, compartilha. 

Abertura do Festival
A Praça da Caixa d’Água, no bairro Monte Serrat, recebe na sexta-feira, 25 de abril, o evento de abertura. A partir das 18h será realizada uma apresentação do Slam Guettude. Na sequência, serão exibidos os curtas Lab Aquilomba Sul, Mar que nos Rodeia, Abecê e Mirar. Haverá ainda um debate e será realizada a entrega do Prêmio Dázum Bânhu para o Coletivo Olho Negro. 

Mariah explica que a premiação é um reconhecimento do Cineclube Ó Lhó Lhó ao trabalho do coletivo catarinense que, em suas produções audiovisuais, reflete sobre sua realidade e motiva as pessoas a pensarem e agirem para modificá-la.  

Mostra de curtas
Neste ano, 59 audiovisuais de 20 cidades catarinenses participaram da seletiva para integrar a Mostra de Cinema Independente Catarinense. Deste total, 24 curtas, oriundos das cidades de Água Doce, Balneário Camboriú, Brusque, Chapecó, Florianópolis, Garopaba, Guarujá do Sul, Joaçaba, Lages e São José, foram selecionados. 

A exibição dos curtas será de segunda a sexta, a partir das 19h, no Auditório do IFSC - Campus Florianópolis, que fica na Mauro Ramos, 950, no Centro. “Em todas as cinco noites, de 28 de abril a 2 de maio, haverá distribuição gratuita de pipoca e o público presente nas sessões vai escolher o vencedor do curta que levará R$1.000 para casa no prêmio do Júri Popular”, compartilha.

A premiação dos filmes ganhadores do prêmio do Júri Popular na Mostra será a partir das 19h do sábado, dia 3 de maio. A programação completa pode ser acessada no site

Oficinas gratuitas
Com o objetivo de formar e organizar as comunidades, o Festival vai oferecer três oficinas gratuitas no sábado, 26, e no domingo, 27. Às 9h está marcada a Oficina “Inventário de Filmes”, com a Usina da Imaginação, que trará uma experimentação lúdica da produção de narrativas fílmicas coletivas. 

Já no horário das 14h, serão realizadas as Oficinas: “Como montar um cineclube”, organizada pelo Cineclube Ó Lhó Lhó e que propõe o pensamento coletivo sobre os sentidos da prática cineclubista, e a Oficina “Cinema negro e perspectivas afro-trans-filosóficas contra coloniais” com o Apocalypse Cuier Produções. As atividades acontecem no Laboratório de Artes Visuais do IFSC - Campus Florianópolis. Para participar é preciso se inscrever pelo formulário disponível na bio do @festivalolholho.

Encontro de Cineclubes Catarinenses
No sábado, dia 3 e no domingo, dia 4, será realizado o Encontro de Cineclubes Catarinenses. A atividade, que vai reunir mais de 25 cineclubes de Santa Catarina, será realizada no formato híbrido. Presencial no Auditório do IFSC - Campus Florianópolis e online, disponível no link enviado para os inscritos. 

Segundo Mariah, o Cineclube Ó Lhó Lhó vê este momento como essencial para a organização cineclubista em Santa Catarina. “O Encontro busca aprimorar os espaços públicos, entender suas necessidades e fomentar ações coletivas que pautem políticas culturais voltadas aos públicos”, enfatiza. 

 

 

Da redação

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