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Do litoral catarinense ao topo do tênis mundial, Guga fez história
Ídolo nacional conquistou títulos históricos e ajudou a popularizar o tênis no Brasil

O manezinho de Florianópolis se tornou referência internacional pelo talento e dedicação. (Foto: Acervo pessoal)

Publicado em 16/09/2025

E o nosso personagem da semana é ninguém menos que Gustavo Kuerten, o Guga. O manezinho que colocou o tênis brasileiro no mapa mundial completou 49 anos no dia 10 de setembro e segue sendo sinônimo de talento, carisma e superação. Sua trajetória vai muito além das quadras: é uma história de paixão pelo esporte, de luta contra as adversidades e de inspiração para milhões de brasileiros.

O início de uma lenda

Nascido em Florianópolis em 1976, Guga se apaixonou pelo tênis aos 6 anos de idade, incentivado pelo pai, Aldo Kuerten, que era jogador amador e árbitro. Ainda adolescente, começou a escrever seu nome na história do esporte ao vencer, em 1994, o torneio juvenil de duplas de Roland Garros, ao lado do equatoriano Nicolas Lapentti. No ano seguinte, iniciou a carreira profissional e, em 1996, já fazia parte da equipe brasileira da Copa Davis.

Foi em 1997 que Guga se apresentou ao mundo. Aos 20 anos, derrotou os três últimos campeões do torneio de Roland Garros — Thomas Muster, Yevgeny Kafelnikov e Sergi Bruguera — e se tornou o primeiro brasileiro a conquistar um título de Grand Slam, abrindo caminho para uma trajetória lendária.

Tricampeão de Roland Garros e ex-número 1 do mundo, Guga segue referência para jovens atletas.

 

O reinado e o legado

O auge veio em 2000, quando, após superar lesões e críticas, Guga se tornou o número 1 do mundo, vencendo torneios importantes como o Masters de Hamburgo, o ATP de Santiago e o bicampeonato em Roland Garros. Em 2001, ele repetiu o feito em Paris e somou conquistas nos ATPs de Buenos Aires, Acapulco, Monte Carlo, Stuttgart e no Masters de Cincinnati, consolidando seu reinado.

As lesões que começaram em 2002 acabaram abreviando sua carreira, mas não sua história. Em 2004, ainda brilhou ao vencer Roger Federer em Roland Garros, mas se despediu definitivamente das quadras em 2008. Como reconhecimento, foi incluído no International Tennis Hall of Fame em 2012, o maior prêmio que um tenista pode receber.

Hoje, Guga segue sendo inspiração. Ele é o menino de sorriso largo que fez o Brasil inteiro se apaixonar por tênis, o atleta que mostrou que é possível sonhar grande e alcançar o topo, mesmo vindo de um país sem tradição no esporte.

 

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Da redação

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