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Cultura organizacional: o ativo invisível que define o futuro
A mudança para empresas mais inclusivas e adaptáveis é urgente — e a diversidade cultural é a chave

A cultura organizacional não é mais apenas sobre hierarquia, mas sobre compreender e abraçar a diversidade. (Foto: Reprodução internet)

Publicado em 13/05/2025

Nosso tema de hoje é a cultura organizacional!

Tenho vivenciado, nestes últimos 35 anos de profissão, muitas coisas, mas nunca foi tão importante entender sobre cultura e, fundamentalmente, sobre a cultura no mundo das organizações, como nos dias atuais.

Vale lembrar que a cultura das empresas está intimamente ligada à cultura dos povos. Entender que as empresas representam núcleos culturais talvez seja a visão mais importante que devemos ter para tornar este mundo um lugar melhor.

Minha percepção, após anos dirigindo e contribuindo para a gestão das organizações, demonstra o quão importante é entender essa linda diversidade e como ela pode contribuir para uma sociedade melhor.

Há algum tempo, falava-se muito que as empresas deveriam repassar sua cultura para seus colaboradores, mas, apenas isso — sem contexto — é coisa do passado. Uma organização deve, sim, ter pilares e valores importantes, que certamente darão uma cara mais específica à sua maneira de ver e entender o mundo.

As grandes transformações tecnológicas, assim como a maravilha da diversidade e sua maneira de se apresentar, têm trazido desafios que nem todas as empresas, nem mesmo a sociedade, estão preparadas para enfrentar.

Mas a boa notícia é que é possível se preparar.

Hoje, vivemos em um mundo com muitos olhares sobre a maneira de como agimos. Os importantes atos de inclusão têm trazido uma nova visão sobre a cultura das empresas. Nem vamos aqui falar sobre o natural conflito geracional, que, por si só, já seria um tema para explicar essas novas maneiras de ver o mundo. Vamos nos ater apenas à grande e importante mudança de como vemos e vivemos neste mundo.

Essas novas visões do planeta têm trazido o desafio de como vamos inovar, de como vamos identificar os pontos de criatividade.

Surgem novas ideias a todo momento — ideias que, antes, levavam anos para se materializar, hoje podem ser identificadas em meses ou até dias. Nunca tantas pessoas tiveram tantas oportunidades de criar algo e testar no mercado.

A cultura rígida, focada na hierarquia e nas linhas de comando da era de F.W. Taylor, está com os dias contados.

As empresas, que antes eram identificadas por uma, duas ou três características, hoje convivem com uma multiplicidade de traços, misturados por diferentes visões de mundo, baseadas na cultura vivenciada de como agimos neste planeta.

Estamos no fim da rigidez organizacional, bem como da empresa que gera resultados apenas pelo resultado.

Entender quem somos, o que pensamos e o que sentimos passa a ser uma orientação de sobrevivência para o mundo das empresas e da vida em sociedade.

A convivência e o entendimento da diversidade são fundamentais para a vida. Somos pessoas que buscamos nossa felicidade. Ou agimos juntos nessa busca, ou nossas empresas podem até promover resultados, mas não serão sustentáveis e não nos trarão o sentido necessário para encontrar a felicidade.

Importante, sim, sabermos o que buscamos — não tenho dúvida disso. Mas a percepção das diferenças humanas e de sua diversidade cultural tem sido um dos grandes diferenciais das organizações sustentáveis.

Estamos vivendo uma nova era. Chegou a hora de entendermos e aprendermos com toda essa diversidade em todas as esferas. Nosso legado não será mais entendido apenas pela quantidade de empregos e renda que geramos. Será necessário sermos reconhecidos como organizações que ajudam o mundo a ser um lugar melhor, na sua essência, na sua alma.

Então, não se esqueçam: a diversidade cultural é uma bênção. Vivam e promovam-na, pois um mundo melhor dependerá de quanto vamos fazer para transformar a vida das pessoas e fazê-las felizes.

Por, Octávio Lebarbenchon.

 

Sobre Octávio Lebarbenchon

Empresário, consultor, conselheiro e professor universitário há mais de 30 anos na UDESC/Esag das matérias de negociação, vendas e liderança.

 

 

 

Da redação

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