Mercado automotivo tem nova virada
Fiat fecha primeiro semestre de 2025 como líder isolada em vendas de veículos leves no Brasil

O mercado de veículos leves fechou o primeiro semestre rigorosamente com mesmo enredo dos últimos quatro anos: Fiat liderando com folga os licenciamentos. A marca mais antiga e de maior poder de penetração da Stellantis no Brasil alcançou 241,4 mil unidades negociadas no período
O resultado representou crescimento de 9,5% sobre os emplacamentos dos seis primeiros meses de 2024, quase o dobro da média de 5% do mercado interno. Com isso, aumentou pouco menos de 1 ponto porcentual sua participação, para 21,3%, segundo a Fenabrave.
Em junho não foi diferente. Obteve 41,8 mil licenciamentos, 20,8% do total, sustentando boa diferença para a segunda colocada Volkswagen, que somou 37 mil unidades ante 21,9 mil da GM e 16,2 mil da Hyundai. Com 14,9 mil emplacamentos, a Toyota completou o quinteto líder do mês.
Como já é histórico, a Fiat tem nos comerciais leves fortes aliados para sustentar a ponta das vendas no Brasil. Se negociou 137,6 mil carros de passeio (+7%) na primeira metade de 2025 — e ficou atrás dos 154,2 mil da Volkswagen —, entregou aos clientes finais 103,7 mil picapes e furgões, 13% a mais na comparação anual e que representaram 41% do segmento.
A VW, segunda colocada em comerciais leves, vendeu menos de um terço do que a Fiat. Suas 31,2 mil picapes licenciadas, representaram apenas 12,3% do segmento.
Ainda assim, a marca alemã tem o que comemorar. Na soma de automóveis e comerciais leves, avançou no semestre expressivos 10,5%, para 185,4 mil licenciamentos, e ampliou a participação também em quase 1 ponto porcentual.
A Volkswagen tem agora fatia de 16,4%, quase 6 pontos porcentuais a mais do que a terceira colocada General Motors, o dobro da vantagem estabelecida no primeiro semestre do ano passado.
A GM “colaborou” muito para isso, é verdade. Das dez marcas mais vendidas em 2025, a Chevrolet foi a segunda que mais perdeu vendas no primeiro semestre.
Com 119,8 mil licenciamentos, 15% a menos na comparação anual, tem agora somente 10,6% de penetração ante 13,1% de igual período do ano passado.
Encolhimento maior somente o da Nissan, cujas vendas recuaram 17% no período: de 42 mil veículos para 35 mil. Não sem razão, portanto, passou na nona colocação para a décima, em inversão de postos com a BYD.
A marca chinesa, ao contrário, cresceu 46%, para 47,7 mil licenciamentos. Foi o maior índice de crescimento entre as dez primeiras, superior até ao robusto avanço de 33,5% da Honda, que encerrou o primeiro trimestre na oitava posição.
Da redação
Fonte: AutoIndústria
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