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Financiamento de veículos deve encolher
Anef projeta novo semestre difícil para financiamentos e vendas de veículos novos, com destaque para o desempenho dos seminovos

Financiamento de veículos deve encolher
Alta da Selic, crédito restrito e instabilidade tributária seguem como entraves para o setor automotivo em 2025. (Foto: Divulgação)

Publicado em 01/07/2025

Oferta de crédito e a confiança do consumidor serão os principais vetores para o mercado interno de veículos no segundo semeste de 2025. A opinião é de Enilson Sales, presidente da Anef, Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras.

O ambiente conturbado dos primeiros seis meses do ano, com incertezas geradas por turbulências internas e externas, não deve mudar drasticamente na segunda metade, analisa Sales, que antevê desempenho moderado de vendas, melhor no caso do segmento seminovos e usados, enquanto as vendas de veículos novos enfrentarão maiores obstáculos.

Por conta disso, estima que os financiamento de veículos devem fechar com desempenho inferior ao de 2024. A recuperação mais significativa do setor, acrescenta, tem esbarrado na combinação de crédito restrito, desaceleração no consumo das pessoas jurídicas e volatilidade tributária, especialmente em relação ao IOF.

“O vai e vem nas discussões sobre o imposto tem preocupado o setor automotivo. A instabilidade fiscal afasta o mercado e dificulta o planejamento. Negócios financiados precisam de previsibilidade”, enfatiza Sales.

Ele pondera, entretanto, que para o consumidor pessoa física, há espaço para crescimento, desde que as condições financeiras melhorem. “Já para as empresas, a situação está mais restritiva.”

A condução da política monetária pelo Banco Central também preocupa as financeiras:”Vamos aguardar os novos movimentos sobre a Selic. Ambos os cenários – interno e internacional – indicam dificuldades, ainda que com intensidades distintas”.

O presidente da Anef se refere à intensificação de conflitos armados em diversas regiões e os potenciai reflexos nos preços do petróleo, na logística e, consequentemente, nos custos do setor automotivo.

 

 

 

Da redação

Fonte: AutoIndústria

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