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Arquitetura: Caixa Econômica concede juros menores para financiamento da casa própria

(Foto: Divulgação)

Publicado em 18/04/2018

A partir de agora, a Caixa Econômica Federal concederá juros menores, de 9% ao ano, para financiamento da casa própria; e também vai financiar 70% do valor dos imóveis usados. Com a facilitação, muita gente ficou animada para comprar um imóvel. Mas é preciso cuidado para não fazer um mau negócio.                                                                         

Renato Horta, advogado da família e professor, diz que é necessário ter um valor extra no orçamento para pagamento de algumas taxas. ''As principais são custos com cartório para confecção de escritura pública e registro do imóvel, o pagamento do ITBI, que é o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e outras certidões que forem necessárias'', explica.

O especialista enumera quais cláusulas o comprador deve ficar atento ao assinar um contrato: ''O objeto do contrato, obrigações assumidas pelas partes, data de entrega da posse e assinatura da escritura pública ou do contrato junto ao agente financeiro, multa por atraso ou inadimplemento completo e descrição e condição dos bens móveis que permanecerão no imóvel''.

Além das questões técnicas, a avaliação arquitetônica do imóvel é importante. “Pode-se observar elementos que vão interferir no dia a dia. A incidência de sol, por exemplo. Se ele atinge os quartos durante a tarde, interfere no conforto e temperatura durante a noite'', salientam a designer de interiores Flaviane Pereira e a arquiteta Márcia Coimbra, do escritório Ágille Arquitetura.

Outro fator a ser observado é a estrutura. ''A alvenaria estrutural tem sido muito usada porque torna a obra mais rápida e barata. Nesse caso, como a parede é a estrutura da edificação, não pode ser retirada ou danificada. O correto é ter um projeto de reforço antes de fazer qualquer intervenção'', alertam Flaviane e Márcia.

Para quem busca algo mais exclusivo, há a opção de personalização de apartamentos. ''A dica é contratar o arquiteto logo no início. Assim será possível analisar o layout do mobiliário e quantidade de tomadas de acordo com o uso em cada ambiente, escolher revestimentos e fazer o projeto de iluminação. Itens indispensáveis para ter conforto'', ensinam as profissionais do escritório Ágille Arquitetura.

O advogado arremata sintetizando o momento atual da economia. ''Mesmo com a crise financeira e alterações nas condições de crédito, o preço dos imóveis, com destaque para os usados, permanecem elevados em algumas capitais. Portanto, é indispensável pesquisa e negociação para fechar um bom negócio''.

 

Da Redação