Agências reguladoras são convocadas após tragédia do Monte Cristo
Em reunião na manhã desta quarta-feira, 13, na sala das comissões na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), a Comissão de Proteção Civil pediu explicações sobre a metodologia aplicada pelas agências reguladoras no seu papel de fiscalizadora dos reservatórios da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). Isso acontece após os graves estragos provocados pelo rompimento do reservatório da Casan, de dois milhões de litros de água que atingiu a comunidade Monte Cristo, na madrugada da última quarta-feira, 06, em Florianópolis.
O deputado Repórter Sérgio Guimarães (UB), responsável pela iniciativa, pontua que é um convite para os representantes dessas agências reguladoras para conhecer sua atuação e seu papel. “Queremos explicações, queremos entender qual é a metodologia aplicada pelas agências, como procedem a fiscalização dos reservatórios, quais são as recomendações, quais são os demais serviços que oferecem, enfim, queremos informações ”, afirma.
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O parlamentar comenta que o rompimento do reservatório da Casan no Monte Cristo deixou prejuízos incalculáveis para a comunidade. “Mais de 100 carros destruídos, mais de 150 casas danificadas e mais de 400 pessoas atingidas”, avaliou o parlamentar.
Convidados
Para a reunião, com data a ser definida, foram convidados o presidente da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC), João Grando, o diretor geral da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento, Adir Faccio e o presidente da Agência Intermunicipal de Serviços Públicos, Jorge Luiz Stolf.
Guimarães pontua que compete ao Parlamento trabalhar para que o Estado possa superar futuras adversidades. “Como parlamentar, temos essa responsabilidade com a sociedade catarinense, visando assim proteger todos aqueles que vivem em Santa Catarina”, avaliou.
Sobre a tragédia
O rompimento do reservatório no Monte Cristo, na madrugada de quarta-feira (6) , que despejou 2 milhões de litros de água sobre a comunidade Monte Cristo atingiu 150 casas, prejudicando cerca de 400 moradores da comunidade, que é uma das mais carentes da capital catarinense. Além de casas, a água atingiu ruas, estabelecimentos e carros, que chegaram a atingir as residências.
Da redação
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