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ACOI alerta para conversão para GNV apenas em convertedoras registradas no INMETRO

Atualmente 30% da frota é clandestina e a instalação de produtos não certificados e de má qualidade pode trazer prejuízos para toda sociedade (Foto: Divulgação)

Publicado em 29/05/2018

A Associação Catarinense dos Organismos de Inspeção (ACOI) vem acompanhando diariamente a procura para a conversão e manutenção nos carros movidos por GNV e esse crescimento já supera os 20% em todo o estado de Santa Catarina.

Porém, é preciso estar atento a alguns pontos importantes:

- antes da conversão é preciso pedir uma autorização prévia junto ao DETRAN que pode ser feita num despachante;

- instalação deve ser feita apenas em convertedoras registradas pelo INMETRO;

- após a instalação do Kit GNV levar o veículo para a inspeção em organismos de inspeção acreditadas pelo INMETRO.

Atualmente, segundo o DETRAN-SC, em seus registros constam aproximadamente 100 mil veículos movidos a GNV. A ACOI alerta para que a população que está recorrendo aos serviços de conversão o façam apenas em convertedoras registradas pelo INMETRO e, após a instalação, façam a inspeção no veículo, uma vez que a conversão em estabelecimentos não oficiais pode gerar riscos para toda a sociedade. Segundo a ACOI a frota clandestina em Santa Catarina já corresponde a 30% do efetivo total.

A entidade também vem trabalhando junto às empresas para a manutenção do preço e não vem registrando reajustes, uma vez que, quando ocorrem, esses reajustes são anuais.

Com a falta de gasolina e a incerteza do reestabelecimento dos serviços a utilização de GNV está ainda mais em alta, uma vez que num comparativo, o condutor paga hoje 15 centavos no km/rodado com GNV, enquanto com gasolina esse custo sobe para 45 centavos o km/rodado.

“O gás natural veicular é um dos combustíveis mais seguros. Entretanto, é preciso que o consumidor tenha os cuidados com a regularização e manutenção contínua”, explica Luiz Kusmin Alves, presidente da ACOI. Ao instalar um sistema clandestino, o proprietário do veículo coloca a sua vida e a dos outros em risco. “Os casos de explosão ou incêndio geralmente ocorrem em veículos que tiveram acoplados ao sistema o GLP, que é o gás de cozinha, muito perigoso e bem como, com a utilização do GNV clandestinamente, e com a situação atual do país, muitos oportunistas podem querer ocupar mercado e trazer graves danos para toda a sociedade”, completa.

Para saber se a oficina é credenciada, a população deve exigir o registro da convertedora perante o INMETRO, estar atenta aos valores, bem como a população não pode deixar de realizar a inspeção veicular. “Após a instalação, recorrendo a um organismo de inspeção com todos os documentos, o condutor ganha uma segurança para circular com seu veículo”, pontua o presidente da ACOI. E completa: “Atualmente a instalação de um kit pode variar de 2,5 mil a cinco mil reais. Preços com discrepância de valores também podem ser indicativos de convertedoras não registradas para executar os serviços. Lembrando que a economia na instalação pode custar vidas”, finaliza explica Luiz Kusmin Alves, presidente da ACOI.

 

Da Redação