5 acontecimentos que completam 50 anos em 2018 e podem ser cobrados nos vestibulares
Ter um bom nível de conhecimento dos principais acontecimentos históricos é essencial para se dar bem no vestibular. Um critério que pode ser utilizado pelas instituições para incluir determinado evento nas questões de conhecimentos gerais ou de História, é o "aniversário" do fato, as chamadas efemérides. Reunimos cinco acontecimentos históricos que completam 50 anos em 2018 e podem ser tema nos vestibulares deste ano.
Os fatos aconteceram, portanto, em 1968, ano que ficou marcado por diversas manifestações políticas e culturais em todo o mundo e que, por esse motivo, ficou conhecido como "o ano que não terminou". O termo foi cunhado pelo jornalista Zuenir Ventura, que escreveu um livro com esse título analisando as principais turbulências ocorridas 50 anos atrás.
1) AI-5
O que o vestibulando precisa saber: o Ato Institucional n° 5 foi decretado em 13 de dezembro, durante o governo militar do presidente Costa e Silva, e vigorou por 10 anos, eliminando os direitos civis. O AI-5 estabeleceu a censura prévia de meios de comunicação, livros, músicas e peças de teatro, demitiu sumariamente juízes e outros funcionários públicos, e fechou o Congresso Nacional por diversos meses.
Dica de estudo: fique atento aos motivos que levaram o regime a tomar tais medidas, quais foram as consequências do decreto e as ações populares que o sucederam.
2) Assassinato de Martin Luther King
O que o vestibulando precisa saber: ativista dos direitos civis nos Estados Unidos, o pastor Martin Luther King tornou-se o principal líder do movimento negro no país. Foi assassinado em 4 de abril em Memphis, cidade do Estado do Tenessee, aos 39 anos. Ganhador do Nobel da Paz, seu discurso mais conhecido se chama "I Have a Dream" e foi feito durante a Marcha sobre Washington, em 1963.
Dica de estudo: a prova pode exigir informações sobre a trajetória do líder, cobrar qual era o contexto do país na época e pedir para o aluno determinar quais as consequências do assassinato.
3) Maio de 68
O que o estudante precisa saber: foi uma série de manifestações estudantis na França que culminaram em uma greve geral no país, agregando integrantes de diferentes idades e classes sociais. Com uma natureza eminentemente progressista, o movimento fazia oposição ao governo do general Charles De Gaulle.
Dica de estudo: apesar de ser lembrado predominantemente por conta das manifestações na França, lembre-se que elas tiveram implicações em todo o mundo, contribuindo, por exemplo, com o espírito contestador dos jovens que foram ao Festival de Woodstock, nos Estados Unidos, em 1969.
4) Primavera de Praga
O que o aluno precisa saber: movimento político composto por intelectuais e trabalhadores liderado pelo eslovaco Alexander DubÄ ek - chefe do estado da Tchecoslováquia -, e que buscava colocar em prática reformas liberalizantes. Começou em 5 de janeiro e se estendeu até 21 de agosto, quando as tropas militares dos países socialistas do Leste Europeu e da União Soviética - integrantes do Pacto de Varsóvia - invadiram o país para pôr fim à revolução.
Dica de estudo: lembre-se que a Primavera de Praga está diretamente relacionada à Guerra Fria, já que se constituía em ameaça ao regime socialista.
5) Ofensiva do Tet (Invasão do Vietnã do Sul)
O que o aluno precisa saber: a Guerra do Vietnã começou em 1959, durou 16 anos e foi travada entre os governos do Vietnã do Norte (comunista, comandado por Ho Chi Minh e apoiado militarmente pela União Soviética e China) e Vietnã do Sul (ditatura militar acolhida por países anticomunistas como Estados Unidos, Coreia do Sul, Austrália e Tailândia). Também chamada de Segunda Guerra da Indochina, suas batalhas aconteceram no Vietnã, Laos e Camboja. O ponto de virada da guerra em favor do Vietnã do Norte foi a estratégia que ficou conhecida como "Ofensiva do Tet": invasão surpresa em 30 de janeiro de 1968 por parte dos vietcongues em mais de 100 cidades do Vietnã do Sul, que culminou na tomada da embaixada norte-americana em Saigon.
Dica de estudo: esse é considerado o marco decisivo da guerra porque foi responsável por mobilizar a opinião pública norte-americana contra o conflito. A derrota provocou, nos anos seguintes, mudanças significativas na política externa do país
Da Redação