Saiba como cuidar bem do seu pet idoso
Hoje, 26 de julho, é comemorado o Dia dos Avós. Assim como eles que têm um lugar cativo em nossos corações e merecem um carinho especial, os pets idosos também precisam de cuidados. A Médica-Veterinária Dra. Priscila Rizelo, alerta sobre a importância de sensibilizar os tutores sobre as questões do envelhecimento de gatos e cães, e explica as principais características e comportamentos dos bichanos com o avançar dos anos.
Quando o gato ou o cão fica idoso?
De acordo com a Média-Veterinária, existem diferenças nas idades em que um gato e cão são considerados idosos. "Eles começam a envelhecer em idades diferentes. De modo geral, o envelhecimento ocorre em duas fases, mas isso também se modifica de acordo com a espécie e com o porte, no caso dos cães. A primeira fase é a que inicia o processo de envelhecimento, quando consideramos o pet um adulto maduro, e a segunda é onde de fato o pet já é considerado um idoso. No caso dos gatos, o amadurecimento começa aos 7 anos e aos 12 anos, o felino é considerado idoso", diz. Já com os cães é um pouco diferente, de acordo com o porte. Nos pequenos e mini, aos 8 anos temos a primeira fase de envelhecimento e aos 12 anos a segunda; no médio porte (10 a 25 kg) aos 7 e 10 anos e, os cães de grande porte (25 a 45 kg) aos 2 e aos 8 anos, respectivamente.
Sinais de envelhecimento
A Médica-Veterinária explica que no início do amadurecimento os sinais ainda não são tão visíveis aos olhos do tutor. "É no segundo momento que percebemos evidências representativas como a mudança na textura e quantidade de pelo, além da tonalidade que passa a ser mais branca assim como nos humanos. O cristalino dos olhos começa a ficar mais opaco, o pet tem diminuição da energia para as atividades (menos tempo e menor desempenho e qualidade) e o aumento das horas de sono", afirma Rizelo.
Doenças na terceira idade dos pets
Ela conta sobre as doenças mais comuns dos pets mais velhos. "Doenças cardíacas, doenças osteoarticulares, doenças renais, diabetes, problemas relacionados à celeridade cerebral, distúrbios cognitivos (vocalizações, alteração no sono, dificuldade de reconhecimento do tutor) e doenças periodontais podem ser recorrentes nessas fases e necessitam tratamento adequado", revela, reforçando que durante toda vida, é essencial ter o acompanhamento especializado com o Médico-Veterinário para o diagnóstico precoce, que aumenta a expectativa de vida dos pets. "Alguns cuidados básicos que os tutores precisam ter acompanhamento veterinário, alimentação adequada e adaptação do ambiente conforme as necessidades do pet idoso" diz a Dra. Priscila Rizelo.
Alimentação para pets idosos e cuidados especiais
Além da boa alimentação, com rações especiais de alta qualidade e alimentos úmidos, já que eles podem apresentar dificuldades de ingestão e mastigação, é importante proporcionar mais conforto, momentos de repouso ao pet e facilitar o acesso aos comedouros, bebedouros e, no caso dos gatos, também a caixa de areia. "Esses recursos devem ser adaptados, estar facilmente localizados e em maior quantidade, evitando degraus e locais sem iluminação a fim de orientá-los e promover ambientes confortáveis e aquecidos para descanso e sono do pet", finaliza a especialista.
Fonte: Dra. Priscila Rizelo é Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da ROYAL CANIN®️.
Da redação
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