15ª edição do FITA: Festival internacional leva arte gratuita a quatro cidades
De 1 a 8 de novembro, acontecerá a 15ª edição do FITA - Festival Internacional de Teatro de Animação, em Florianópolis, Canelinha, Imbituba e Nova Veneza. Apresentado pelo Ministério da Cultura e Petrobras, é um dos mais queridos e importantes festivais do Sul do país. Na programação, estão espetáculos nacionais e internacionais - duas estreias nacionais de espetáculos de companhias da França/Israel e Espanha, além de oficinas, mesas de conversas e bate-papos sobre temas importantes como meio ambiente,acessibilidade e tecnologia no Diálogos Petrobras, espaço de reflexão e conversas entre público e artistas. Tudo gratuito, com retirada de ingressos pelo Sympla ou nos locais das apresentações.
No total são 13 espetáculos de teatro de animação, sendo 11 brasileiros, 10 deles inéditos em Florianópolis, e 2 internacionais, de companhias da França/Israel e da Espanha, ambos estreias no Brasil. “A curadoria deste ano foi pautada por 3 eixos: relação do teatro de animação com acessibilidade, com meio ambiente e com a tecnologia”, conta Sassá Moretti, idealizadora e coordenadora do FITA, ao lado de Zélia Sabino e Gustavo Bieberbach.
As companhias internacionais confirmadas são Yael Rasooly (França / Israel) e Roberto White (Espanha). As nacionais selecionadas, representando cinco estados brasileiros, são Cia. Peregrina Teatro (Florianópolis / SC), Artesanal Cia. de Teatro (Rio de Janeiro / RJ), Projeto GOMPA (Porto Alegre / RS), Cia. O Sombrista (Turvo / SC), La Luna Cia. de Teatro (Canelinha / SC), Lótus Cia. de Teatro (Florianópolis / SC), Cyathus Teatro de Animação (Nova Veneza / SC), Cia. Lumiato (Brasília / DF), Grupo de Teatro De Pernas pro Ar (Canoas / RS) e Trupe Motim de Teatro (Quixeré / CE).
Além dos espetáculos convidados, a mostra Pequenas Cenas leva ao palco alunos da UFSC, UDESC e IFSC e seus trabalhos acadêmicos. “Eles representam aquele primeiro momento de criação do FITA. É um dos aspectos que sustenta nosso festival”, reflete Sassá Moretti.
Estreias no 15º FITA
Dois espetáculos estreiam nacionalmente no FITA: Edith & Me, do grupo Yael Rasooly (França/Israel), que abre o festival, no dia 1 de novembro, e Variette White, do grupo Roberto White (Espanha), que será apresentado no dia 8 de novembro.
Em Edith & Me, uma cantora é misteriosamente silenciada e imobilizada, impossibilitando sua atuação. Mas ela não está sozinha – a famosa cantora ícone Edith Piaf está lá para tirá-la da cama e trazê-la de volta à vida. "Edith & Me" é um espetáculo solo com marionetes, objetos e canto, criado por Yael Rasooly, de Israel. A indicação classificativa é de 16 anos.
Já Variette White, de Roberto White (Espanha) é um espetáculo de clown, teatro de objetos e gestos em que os personagens são construídos a partir de objetos do cotidiano, como sacolas plásticas, bolas de pingue-pongue, balões etc, sempre intervindo com alguma parte do corpo do manipulador (principalmente as mãos). A indicação é livre.
Diálogos Petrobras
Além dos espetáculos, as atividades formativas também estão na programação, como ocorre desde a primeira edição do festival. Neste ano, com patrocínio do programa Petrobras Cultural – Novos Rumos, o festival inaugura o Diálogos Petrobras em espaço sediado no complexo histórico-cultural do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC (SeCArtE), no campus Trindade, em Florianópolis. O DAC, conhecido pela “Igrejinha da UFSC”, reabriu recentemente após passar por uma reforma estrutural e revitalização, reforçando sua importância como um lugar para a arte e o encontro entre universidade e comunidade na região.
Gustavo Bieberbach explica que este será um espaço físico para apreciação e reflexão, onde acontecerão oficinas formativas e conversas importantes para o setor cultural e para o público em geral, levando em conta a importância dos temas desta edição - acessibilidade, com meio ambiente e com a tecnologia - para construção da Cidadania e promoção do sentimento do pertencimento das pessoas junto aos movimentos culturais. “Com isso, o Diálogos Petrobras potencializa esse novo momento do DAC ao reunir artistas, técnicos, pesquisadores e público”, afirma Zélia Sabino.
Da redação
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