Instalação Croma transforma sala em universo cor-de-rosa
Formada por 50 boias infláveis cor-de-rosa, a obra “Croma”, da artista visual Roberta Tassinari, será aberta para visitação no dia 25 de setembro, a partir das 19h, na Fundação Cultural Badesc, em Florianópolis. A instalação, que propõe uma experiência sensorial e contemplativa, em que cor, luz e transparência se combinam para transformar o espaço expositivo em uma atmosfera lúdica e vibrante, será apresentada no Espaço 3. A entrada é gratuita.
Mais do que uma composição estática, “Croma” se constrói na relação com o espaço e com o tempo. As cores se modificam conforme a incidência da luz natural e o olhar do espectador, revelando diferentes intensidades e nuances ao longo do dia. Em certos momentos, o ambiente é tomado por uma presença cromática intensa, em outros, a cor se insinua de forma sutil, quase imperceptível. Essa variação contínua reforça a ideia de impermanência e convida o público a desacelerar, exercitando um olhar atento diante do inesperado.
A instalação parte de elementos cotidianos: boias infláveis, e os ressignifica como dispositivos poéticos. Ao transformar objetos ordinários em uma experiência extraordinária, “Croma” sugere que a arte pode ser uma ferramenta de reconexão com o brincar, com o encantamento e com a leveza. “A obra provoca reflexões sobre percepção, presença e transformação do espaço, instigando uma pausa diante do ritmo acelerado do cotidiano”, compartilha a artista.
Experiências únicas
Apresentada pela primeira vez em 2010, no Museu Histórico de Santa Catarina, a instalação já passou por Criciúma, no Sul de Santa Catarina, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e agora retorna a Florianópolis em uma nova montagem, adaptada à arquitetura e à iluminação do Espaço 3. “É um trabalho que pode ser montado mil vezes, e cada vez será diferente. Isso é o mais incrível. A arte é o lugar da experiência”, afirma Roberta.
A instalação é acompanhada por texto crítico de Marcelo Seixas (in memoriam), pesquisador e curador que acompanhou de perto o percurso artístico da artista. “Marcelo tinha um entendimento claro das questões que são importantes para mim, como o pensamento expandido da pintura. Sua contribuição para o circuito de arte em Santa Catarina é imensa e será eternamente lembrada”, destaca Roberta.
A artista que já expôs anteriormente na Fundação Cultural Badesc, com a individual “Plástica”, celebra o retorno ao espaço. “Expus aqui em 2010, bem no início da minha trajetória, e agora, 15 anos depois, retorno com esta instalação que carrega um significado muito especial para mim. Estou curiosa para observar como ela vai dialogar com o espaço, e espero que o público se encante, se surpreenda. É um momento de puro deleite, em que a cor invade a sala e convida o espectador a perceber as diversas relações cromáticas que vão surgindo, algumas sutis, outras mais evidentes”, completa.
Da redação
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