O ícone do Vale dos Vinhedos
A Família Miolo aprendeu com seu patriarca Giuseppe Miolo, que todo vinho nasce no vinhedo. O imigrante chegou no Vale dos Vinhedos em 1897 cheio de aspirações. Com as mesmas mãos que cuidou do solo, plantou as primeiras mudas em sua pequena área de terras, o Lote 43, o primeiro vinhedo da família localizado na unidade do Vale dos Vinhedos. O sonho se tornou realidade nas gerações seguintes em forma de vinho engarrafado, com o Miolo Lote 43. Desde seu lançamento, em 1999, foram apenas oito lotes, em safras excepcionais. A nona edição chega ao mercado revelando a excelência da Safra 2020, a Safra das Safras.
O Miolo Lote 43 é o sexto vinho da Coleção dos Sete Lendários - The 2020’s Seven Legendaries of Miolo. Elaborado a partir das uvas Merlot e Cabernet Sauvignon, cultivadas no Vale dos Vinhedos e selecionadas manualmente, este vinho é um corte harmônico feito pelo enólogo da família, Adriano Miolo. Com alto poder de guarda, também carrega o selo de Denominação de Origem Vale dos Vinhedos (DOVV), além de ser vegano. Sua tiragem é de 80 mil garrafas.
Este é o grande ícone do Vale dos Vinhedos. Criado para homenagear o patriarca da família, o Miolo Lote 43 se tornou emblemático. Sua consistência na qualidade e entrega da única região com Denominação de Origem de vinhos do Brasil tem forte e direta representatividade para o vinho nacional. Toda safra de alta qualidade no Vale entrega este vinho. Tanto é que o rótulo foi lançado nas safras 1999, 2002, 2004, 2005, 2008, 2011, 2012, 2018 e agora 2020. “Este vinho é a representação da história da família Miolo. Ele simboliza o legado dos imigrantes, passado de geração em geração e que se mantém vivo. Temos muito orgulho de erguer a bandeira do vinho nacional e o Miolo Lote 43 é um ícone brasileiro que carrega todos esses valores consigo”, destaca Adriano Miolo.
Impossível falar da Miolo sem falar do Lote 43. A partir deste vinho, a Miolo criou grandes ícones e viveu importantes momentos, transformando a empresa na maior produtora de vinhos finos do país, chegando a mais de 30 países de todos os continentes e acumulando mais de mil premiações internacionais. O caminho para se chegar a este resultado é preciso. A seleção dos cachos é manual e o desengace é total, sem esmagamento. O enchimento do tanque de aço inox é feito por gravidade e o contato com as cascas é mantido para maior aporte polifenólico. Durante quatro dias é feita a maceração pré-fermentativa a frio. Após, a fermentação alcoólica e maceração acontecem a uma temperatura controlada de 25°C a 30°C, com apropriada gestão da extração polifenólica através de remontagens pigeages e delestages. A maceração pós-fermentativa é de 10 a 15 dias, em média, para maior extração tânica. Após, é feito o descube com adição do vinho prensa ao vinho flor. Depois da fermentação malolática de forma espontânea e completa o vinho segue para barricas de carvalho francês e americano onde amadurece por 12 meses.
O vinho
De cor rubi muito intensa e profunda, tem superior intensidade aromática, com notas frutadas como compota de figo, ameixa-preta, aromas terciários, como cacau, trufa, pimenta-preta e alcaçuz. Apresenta elevada estrutura e bom volume de boca, com taninos redondos que, aliados à adequada acidez gerada pela fruta com excelente maturação, conferem ao seu desfrute um singular frescor e ímpar equilíbrio. A temperatura ideal para degustação é de 16ºC a 18ºC.
OS LENDÁRIOS 2020
1. Miolo Merlot Terroir – Vale dos Vinhedos (Miolo)
2. Miolo Testardi Syrah – Vale do São Francisco (Terranova)
3. Miolo Quinta do Seival Castas Portuguesas – Campanha Meridional (Seival)
4. Miolo Vinhas Velhas Tannat – Campanha Central (Almadén)
5. Miolo Sebrumo Cabernet Sauvignon – Campanha Meridional (Seival)
6. Miolo Lote 43 – Vale dos Vinhedos (Miolo)
7. Miolo Sesmarias – Campanha Meridional (Seival)
Da redação
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