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Tenho um gosto muito especial pela confeitaria. Os doces me encantam!

Desenvolver receitas com novos sabores e texturas é brincar com os sentidos e realizar novas formas de saborear os alimentos.

Na viagem à França, entre tantos doces e chocolates maravilhosos que provei, um deles esteve presente várias vezes na hora da sobremesa: o crème brûlée.

Conta a história que existe uma disputa entre os franceses, espanhóis e ingleses pela sua origem, mas a primeira referência que se tem notícia desse doce simples, leve e delicioso vem da França.

Crème brûlée na França ou Crema Catalana na Espanha, esse creme à base de leite, gema de ovos e baunilha, que depois de cozido em banho-maria é levado para gelar, ganhou o seu glamour por ser polvilhado com bastante açúcar e queimado com o maçarico (antigamente era com ferro quente) para criar aquela deliciosa casquinha dourada e crocante.

Com o passar do tempo, novas versões do creme brûlée (creme queimado) foram sendo desenvolvidas pelos chefs e hoje temos versões com chocolate, canela, café, caldas, licores e frutas.

Tente experimentar bater um mamão papaia com um pouco de sorvete e leite condensado. Leve ao freezer por alguns minutos, polvilhe com açúcar de confeiteiro e queime o açúcar até criar uma casquinha dourada. Simples, fácil e delicioso. Da mesma forma, você pode fazer com outras frutas cremosas como abacate ou manga. Experimente!

Como falei, gosto de brincar com as receitas e criar novas possibilidades de servir de forma diferente os doces tradicionais. Aproveitando as festas juninas e este friozinho de inverno, apresento para vocês a canjica brûlé.

Diferente, mas encanta o paladar de quem prova.

Que tal dar a festa caipira um toque chic francês? Sirva a canjica gelada, polvilhe com o açúcar e depois queime para dar o toque dourado e crocante!

Um ótimo mês a todos, um delicioso inverno e nos encontramos em agosto com mais novidades!