Chocolate: consumo moderado é 'tudo de bom' pra saúde
Os chocolates são os queridinhos dos brasileiros. Além de um ingrediente excelente para o preparo de sobremesas, é uma das guloseimas preferidas para saborear no dia a dia. A nutricionista Letícia Tizziane assinala que são diversas opções para agradar o paladar e, se consumidos com moderação, beneficiam a saúde e ajudam a melhorar o humor.
Para torná-lo um bom aliado é necessário definir a quantidade a ser consumida e analisar os valores nutricionais do doce. Chocolates acima de 70% de cacau melhoram a atenção, contribuem com a memória, aceleram o pensamento e ajudam a desenvolver a comunicação. “Os benefícios são resultados dos nutrientes que compõem o fruto do cacaueiro, como o flavonoide e a cafeína que estimulam o sistema nervoso central”, destaca a nutricionista.
O chocolate com maior teor de cacau (85%) também fomenta a criatividade e reduz a ansiedade, a insônia, a fadiga e as dores de cabeça. “O chocolate preto ameniza a indisposição e o cansaço e aumenta a energia. É rico em magnésio e triptofano, que melhoram o humor. Por isso, muitas mulheres sentem vontade de comer doces durante o período de tensão pré-menstrual. Já o chocolate branco não é produzido com cacau e fica isento dessas vantagens”, explica Letícia.
Cuidado com as fake news
Mesmo auxiliando na redução da irritabilidade, a nutricionista alerta que o chocolate não substitui medicamentos para quem sofre transtornos depressivos. “Na internet muitos mitos são compartilhados, um deles é sobre o poder do chocolate no tratamento da depressão. Essas fake news podem comprometer a saúde de pacientes diagnosticados, o recomendado é agendar uma avaliação com especialista”, orienta.
Apesar de contribuir para a saúde e promover o bem-estar, o consumo deve ser moderado, pois o teor de cacau varia de um produto para outro. “O ideal é ingerir no máximo de dois a três quadradinhos por dia, aproximadamente de 10 a 15 gramas de chocolate amargos, pois os chocolates ao leite possuem uma grande quantidade de açúcares e são altamente calóricos", conclui Letícia.
Da redação