6 dicas para garantir qualidade e sabor nas refeições
Picância, amargor e acidez importam, saiba como sentir e selecionar

Presente em preparos quentes e frios, e no toque final de muitos pratos, o azeite de oliva ganhou espaço fixo na cozinha dos brasileiros. Mas, diante da variedade de rótulos e tipos disponíveis nas prateleiras, nem sempre é fácil saber qual escolher. Pensando nisso, reunimos algumas dicas simples e valiosas para ajudar o consumidor a escolher um azeite de qualidade, que realce os sabores e traga benefícios reais à saúde.
Entenda os tipos de azeite de oliva
Existem diferentes classificações de azeite de oliva, mas os dois principais encontrados no mercado são o tipo virgem e o extravirgem. O extravirgem é o de maior qualidade, obtido a partir da primeira prensagem das azeitonas, sem adição de produtos químicos e com acidez inferior a 0,8%. Isso garante um sabor mais marcante e maior concentração de antioxidantes naturais.
Embora muitas pessoas acreditem que o extravirgem deva ser usado apenas em pratos frios, ele também pode ser utilizado no preparo de alimentos quentes, como refogados, assados e grelhados, especialmente quando a ideia é preservar mais aroma e sabor. Já o azeite virgem, com acidez um pouco mais elevada e sabor menos intenso, pode ser uma alternativa econômica para receitas cotidianas, sem abrir mão da qualidade.
Fique atento à data de envase e à conservação
Mais importante do que a data de validade é observar a data de envase. Diferente do vinho, quanto mais novo for o azeite de oliva, melhor, especialmente se apresentar data de envase inferior a um ano. Isso porque o azeite é um produto que oxida com o tempo, perdendo aroma, sabor e propriedades nutricionais.
Além disso, a forma como o azeite é armazenado também faz diferença: locais frescos, secos e protegidos da luz são ideais. Prefira azeites em garrafas escuras, que reduzem a exposição à luz e prolongam a qualidade do produto. Se optar por embalagens transparentes, mantenha-as sempre longe da luz e do calor.
Saiba identificar o perfil sensorial do azeite
Um bom azeite de oliva extravirgem costuma apresentar notas frutadas, amargas e picantes; características que refletem a variedade da azeitona, o ponto de colheita e o processo de extração. A intensidade desses elementos pode variar e influenciar diretamente na harmonização com os pratos.
Escolha de acordo com a sua preferência e o tipo de preparo
A intensidade do azeite de oliva deve combinar com o alimento. Os mais suaves são ideais para pratos leves, como saladas verdes e peixes brancos. Já os azeites mais intensos, harmonizam bem com carnes, queijos curados, massas e alimentos mais condimentados. Não há regra rígida, a escolha deve respeitar o seu paladar.
Prove o azeite sempre que possível
Se tiver a oportunidade, experimente o azeite de oliva puro antes de usá-lo nas receitas. Um bom azeite extravirgem costuma causar uma leve picância na garganta e um amargor equilibrado na boca; sensações que indicam a presença de compostos antioxidantes naturais, como os polifenóis. Essa degustação sensorial ajuda a conhecer o perfil do azeite e a descobrir qual mais agrada ao seu paladar.
Considere a origem e a variedade das azeitonas
A região de cultivo e a variedade da azeitona influenciam diretamente no sabor, aroma e qualidade do azeite de oliva. Climas, solos e métodos de cultivo diferentes resultam em características sensoriais distintas. Por exemplo, azeitonas cultivadas em países como Chile, Portugal, Espanha e Itália são reconhecidas mundialmente por sua excelência, cada uma com seu perfil típico.
Da redação
Fonte: Josapar
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