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Yoga e alongamento podem destruir articulações. Entenda!

Foto: Reprodução/Internet

Publicado em 04/03/2022

Os alongamentos são práticas recomendadas para manter a saúde física e mental. Porém, se não realizados de maneira adequada, o que era para trazer benefícios pode acabar gerando prejuízos para o quadril. “Existem circunstâncias que o alongamento pode agredir significativamente as articulações”, afirma o médico ortopedista especialista em tratamentos do quadril, Dr. David Gusmão.

De acordo com o Dr. Gusmão, para realizar um alongamento deve-se considerar primeiramente músculos e tendões e, em um nível secundário, pode-se alongar a cápsula articular de uma articulação. “Existem pessoas que foram rotuladas como sendo muito ‘duras’. Isso é um rótulo muito errado, pois existem pessoas que, por conta do formato de uma articulação, não conseguem realizar determinado movimento”, explica.

O conhecido alongamento de puxar o joelho contra o tronco e levar o joelho para o lado oposto, ou, o alongamento do tipo “borboleta”, são bons exemplos de ações que podem ser prejudiciais ao quadril se não realizadas de modo adequado e respeitando as limitações de cada corpo. “Se você notar que há um bloqueio na articulação, não force antes de fazer uma avaliação. Forçar pode causar danos articulares na cartilagem de forma irreversível, principalmente quando há diferença de capacidade de alongamento de um quadril para o outro”, alerta o especialista. 

O médico chama atenção ainda para a repetição de lesões a longo prazo, que pode gerar situações que só poderão ser corrigidas por meio de intervenção cirúrgica.

Pessoas com hipermobilidade ou frouxidão ligamentar também estão no grupo de risco para problemas articulares no quadril. “Quando a pessoa nem sente a musculatura alongar, se ela começar a fazer alongamentos excessivos, ela vai além do limite da articulação. Então, mesmo tendo uma articulação de formato normal, ela pode estar machucando o quadril, pois a amplitude do movimento está sendo além da capacidade fisiológica da articulação”, explica o Dr. David Gusmão.

Da redação

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