Vamos falar sobre imunidade?
Com a incidência da variante Ômicrom, eu trago aqui dicas sobre imunidade. Para o desenvolvimento de uma doença, é necessário a presença de um microorganismo, mas, para o adoecimento ou não; para o agravamento ser leve, moderado, grave ou levar ao óbito; o determinante é o estado de saúde de cada pessoa: o "terreno biológico".
A boa nutrição desempenha um papel fundamental na saúde imunológica do ser humano. Os nutrientes atuam de forma sinérgica trazendo o equilíbrio do organismo e reduzindo a incidência de diferentes infecções respiratórias e gastrointestinais, virais ou bacterianas.
De um modo geral, as infecções que acometem a maioria dos indivíduos podem não causar sintomas. Os sintomas leves ou até mais graves podem ser curados pelo próprio sistema imunológico, em poucas semanas.
Ainda não existe comprovação científica sobre a eficácia de medicamentos no combate ao coronavírus e suas variantes. Mesmo com o grande número de pesquisas em andamento, é essencial manter a nossa imunidade em dia, pois este é o melhor recurso que dispomos. Ainda não existem estudos que indiquem que um melhor aporte de vitaminas e minerais protegerá contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), bem como as variantes.
O sistema imunológico envolve reações e etapas complexas no combate a agentes estranhos que tentam invadir o nosso corpo. Então, não é um alimento isolado ou um suplemento específico que, sozinhos, possuem a capacidade de aumentar a nossa imunidade.
Uma alimentação saudável atua em conjunto para fortalecer o sistema imunológico e auxiliar na proteção de diversas doenças.
PREFERIR alimentos naturais e minimamente processados, com destaque para:
- Vitamina A e os carotenoides: presentes nos ovos, vegetais folhosos verde-escuros e hortaliças e frutas amarelo-alaranjadas (manga, mamão, goiaba vermelha, abóbora, cenoura, batata doce, espinafre e couve);
- Vitamina C: presente na laranja, acerola, goiaba, caju e em outras frutas cítricas ou vegetais crus. A ingestão de frutas e verduras cruas deve ser prioridade na alimentação, distribuídos em todas as refeições;
- Zinco: presente em mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos. O consumo das sementes de girassol e de abóbora (sem casca, chamadas de pepitas) pode auxiliar a melhorar o estado nutricional deste mineral;
- Selênio: tem na castanha do Brasil (ou do Pará), em peixes (sardinha, salmão), fígado de boi, farelo de arroz, farinha de trigo integral. O consumo de uma ou duas castanhas do Brasil por dia é a forma mais eficiente de conseguir este mineral. É recomendado alcançar os valores séricos ótimos de selênio. Os laticínios probióticos também são excelentes para reforçar o sistema imunológico.
- Vitamina D: o sol é atóxico e gratuito. A exposição solar deve ser constante. Não esqueça que o banho de sol é obrigatório para os bebês, detentos no sistema presidiário, residentes em lares de idosos e em outras situações. Lembrando que o excesso de vitamina D aumenta a expressão dos receptores ACE2, fundamentais para a entrada do SARS-CoV-2 nas células. Por isso, é necessário a avaliação do seu médico ou Nutricionista em relação aos exames.
- Sono e melatonina: Durma cedo e na escuridão, cerca de 8h por noite, iniciando o mais cedo possível;
- Atividade física: É essencial que todas as pessoas tenham uma vida fisicamente ativa;
incluindo a prática de exercícios físicos: Escolha uma atividade que goste e dê continuidade.
Resumindo: Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados.
Evite os alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos recheados, comidas prontas, sucos de caixa e de pacotinho, macarrão instantâneo, embutidos e salgadinhos.
Prefira comida de verdade e preparada na hora!
VIVA COM SAÚDE!
Precisa de ajuda para melhorar a alimentação?
Procure um nutricionista!
E-mail: mcmnutri@gmail.com
Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!
Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!