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Prêmio Mulheres que Fazem a Diferença destaca empreendedoras da Capital
Evento premiou a atuação de mulheres que impulsionam negócios e causas sociais em Florianópolis
A 8ª edição do Prêmio Mulheres que Fazem a Diferença, organizado pela Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) e pelo Núcleo da Mulher, aconteceu no Teatro do CIC, na Capital, com o tema “Conexões que Transformam, Mulheres que Inspiram”. O prêmio consolidou sua importância ao celebrar o empreendedorismo feminino em Santa Catarina. Este ano, 73 mulheres se inscreveram, com 24 finalistas sendo escolhidas por suas notáveis realizações em diferentes campos de atuação.
Durante a cerimônia, o grupo Elas & Camerata Florianópolis trouxe uma apresentação especial, enquanto as histórias de diversas mulheres de impacto foram compartilhadas, mostrando como elas vêm moldando suas áreas de atuação, desde negócios até ações sociais.
O presidente da ACIF, Célio Bernardi, ressaltou o valor do prêmio para o fortalecimento do empreendedorismo feminino no Estado. "Este prêmio é um marco em nossa trajetória e é fundamental para dar visibilidade às mulheres que estão fazendo a diferença em nossa cidade e região", afirmou.
Fabi Marquetti, coordenadora do Núcleo ACIF Mulher, comentou sobre o propósito do evento. "A nossa intenção é reconhecer mulheres reais, com histórias inspiradoras, para que elas motivem outras a se engajar e empreender", destacou.
Vencedora na categoria Economia Criativa falou ao Imagem da Ilha
Uma das grandes vencedoras da noite foi a influenciadora Ceres de Azevedo premiada na categoria Economia Criativa. Ao receber o prêmio, Ceres compartilhou suas emoções e reflexões sobre sua trajetória.
"Receber esse prêmio foi emocionante e gratificante. É um reconhecimento não apenas do meu trabalho, mas de toda a trajetória de transformação que vivi. Reinventar-se perto dos 60 anos não é fácil, mas é possível", afirmou. Ceres enfatizou a importância de desafiar os limites impostos pela sociedade, especialmente para mulheres que sentem que as oportunidades diminuem com o passar dos anos. "Muitas mulheres chegam aos 50 achando que as oportunidades diminuem, mas eu sou prova de que podemos continuar nos desafiando, criando e impactando o mundo ao nosso redor", afirmou.
Premiada na Economia Criativa, Ceres destaca a força da mulher madura, "O poder feminino é ilimitado". (Foto: Renato Gama).
Quando questionada sobre o que o prêmio representa para ela, Ceres não hesitou em dizer que tem um significado profundo. "Esse prêmio tem um significado muito especial. Ele simboliza a força da mulher madura, da mulher que não se limita pelas expectativas impostas pela sociedade. Representa o reconhecimento da criatividade, da resiliência e da coragem de se reinventar. Para mim, é também um lembrete de que estamos sempre em constante evolução e que nunca é tarde para começar algo novo", disse.
Sobre o poder feminino, Ceres fez uma reflexão poderosa sobre a importância da união e apoio entre mulheres. "O poder feminino está na nossa capacidade de nos apoiarmos, de nos reinventarmos e de nos fortalecermos umas às outras. Quando uma mulher percebe que pode criar sua própria história, sem medo de julgamentos ou limitações, ela se torna um exemplo para muitas outras. A independência, a coragem e a autenticidade são ferramentas poderosas para transformar vidas", afirmou. Para Ceres, o poder feminino é algo que deve ser celebrado constantemente: "E quando nos unimos, mostramos ao mundo que podemos estar em qualquer lugar, em qualquer idade, ocupando qualquer espaço que quisermos. O poder feminino é ilimitado e precisa ser celebrado todos os dias."
Na foto, as participantes do Prêmio Mulheres Que Fazem a Diferença. (Foto: Renato Gama)
Confira todas as vencedoras de cada categoria:
Economia criativa: Ceres de Azevedo
Iniciativa de impacto social: Daiane Alves Gubert
Iniciativas públicas: Andrea Aline Vergani
Microempreendedora individual (MEI): Michelle Quint Campos
Micro e pequena empresa (MEPP): Csele Lueneburg Braga
Profissional liberal: Débora Cadore de Farias Goldmeier
Startups/negócios digitais: Marina Leite
Terceiro setor: Tatiana Takimoto
Da redação
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