Imagem da Ilha

Uma experiência fora do país é muito valorizada por equipes de seleção em empresas, e também pode ensinar diversos outros conhecimentos práticos – como cuidar de uma casa, solucionar problemas em outra língua, entre muitos outros fatores. Desta forma, o intercâmbio sempre acaba sendo mais do que apenas uma experiência para aprendizagem de um novo idioma, tornando-se também uma grande história para a vida. No entanto, é muito importante que você se sinta preparado para esse momento. Um curso de inglês, para quem vai viajar a um país que fale essa língua, poderá prepará-lo de maneira mais adequada para passar pelas diversas situações que a viagem pode te trazer. Questões prosaicas, como pedir uma refeição em um restaurante, ou algo mais burocrático, como pedir um visto ou alugar uma casa: tudo deve ser treinado.

Mas se o seu nível de inglês já é bom, e você está pagando sua viagem, vale a pena continuar investindo em aulas de inglês? Entenda como essas duas formas de aprendizado se relacionam e como você pode optar entre uma o outra, ou até mesmo contar com as duas simultaneamente.

As aulas são sempre válidas

É muito importante que você vá para as aulas com frequência, pois apenas um professor devidamente capacitado para essa função poderá ensinar o conteúdo – como vocabulário, gramática e cultura da região –, permitindo que você esclareça as suas dúvidas e faça seus questionamentos sempre que necessário. O período anterior à viagem é quando você se sentirá mais inseguro, normalmente. É comum essa sensação, principalmente para quem nunca viajou ao exterior, porque você não sabe como irá lidar com as mudanças, nem se saberá se expressar em um língua diferente.

Desta forma, continuar frequentando as aulas é uma boa maneira de se sentir mais tranquilo, tirando suas dúvidas com professores ou colegas à medida em que elas surgem. Conversando com seu professor, você ainda poderá pedir sugestões, porque ele certamente já fez ou conheceu alguém que teve alguma experiência similar, mesmo que tenha sido para um país diferente. Nesse momento, todo apoio, educacional ou psicológico, será de extrema utilidade. No caso das crianças e adolescentes, fazendo intercâmbio com os pais ou não, as aulas em uma escola ou com o acompanhamento de um educador particular são essenciais, porque elas deverão acompanhar o conteúdo programado das escolas regulares do seu país de destino.

Para quem precisa fazer mais economia

Para quem precisa economizar, desistir das aulas pode ser uma boa alternativa. No entanto é importante cumprir o contrato assinado com a sua escola. Se você já está com o intercâmbio a vista, não renove o contrato. Se você já renovou, tente fazer um acordo com a escola, expondo todas essas questões com antecedência – em alguns casos, isso pode ser o suficiente para isenção de pagamentos de mensalidade ou multas. Uma vez fora da escola, no entanto, não deixe de estudar – se possível, diariamente. Leia sites de notícias do país e da cidade para onde você vai mudar. Ao desconhecer palavras, anote para buscar o significado. Entre também em grupos de contato com pessoas da mesma idade que você, e que planejam viajar para o mesmo local ou já estão nesse destino. Desta forma você poderá tirar suas dúvidas quanto às questões burocráticas ou até mesmo linguísticas.

Analise as suas prioridades

Por fim, independente da questão de economia, ao realizar o seu intercâmbio, você deve pensar naquilo que mais precisa. Por exemplo, se você se sentir mais seguro quanto ao seu nível da língua falada, poderá deixar de lado as aulas de inglês sem o medo de que isso fará falta em outra ocasião. No entanto, para quem sente que deve aprender mais sobre a língua, é muito importante que continue estudando – com o auxílio de um professor, se possível, para praticar mais do idioma. A questão da economia pode ser resolvida com outros fatores referentes ao seu programa de intercâmbio. Em países como a Austrália ou Irlanda, por exemplo, existem muitos programas e facilidades para quem busca um emprego que ajude a pagar as despesas durante o seu tempo fora. Busque o estilo de intercâmbio que atende às suas necessidades, seja de aprendizado ou de orçamento; mas leve em sua bagagem – nas malas ou em sua mente – aquilo que você precisará para alcançar seus objetivos no seu destino.

Da redação