Prosperidade: descubra a chave para acessá-la
O nascimento é a marca indelével da separação da abundância. Essa sensação ocorre porque já não se está junto a mãe, que é a fonte de amor, apoio e nutrição. Afinal, o cordão que fazia esta ligação não existe mais. Agora, cada um está por conta própria, ou pelo menos há quem acredite nisto.
A mentora de alta performance, escritora e especialista em Rebirthing, técnica que auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si, Marinélia Leal, explica que retomar a ligação física é impossível, basta então a emocional e a energética. “Passamos então a buscar essa religação incessantemente. Para o bebé, este é o trabalho mais árduo pois ele precisa do apoio e permissão da outra parte para a ligação ocorrer. Quando tal não acontece ele procura em si a razão para isso não acontecer. E sempre conclui que há algo de errado nele, logo ele não merece a nova ligação com a “fonte”. Ele acredita que é indigno, e como punição recebe a irreversível separação. Sente a falta, e, vivencia pela primeira vez o sentimento de escassez”, aponta.
Mas a especialista defende que a abundância se manifesta logo depois de um sentimento de merecimento, que deveria ocorrer só pelo fato de existir, por estar vivo, e merecer tudo o que o universo tem para dar. “Pensando assim, todos deveríamos ser abundantes. Então por que não é isso que vemos no nosso dia a dia? “, destaca.
De acordo com a técnica de Rebirthing, o que ocorre, na prática, é que inconscientemente muitas pessoas acreditam que não merecem ou que não são dignas de ter prosperidade. “Este sentimento afasta da abundância e aproxima da escassez. Os partos traumáticos causam muitas vezes no bebé o sentimento de culpa, que vai fazer com que ele não se sinta merecedor do melhor. Machucar a mãe é o maior “crime”. Logo, é preciso ter uma punição à altura e a melhor pena seria a separação de Deus, do universo, e da abundância”, pontua a especialista.
Marinélia explica que isso é contra a ordem universal, afinal todos tem direito à abundância. “E se este Universo é ilimitado, como poderemos nós sermos limitados? Como um filho de peixe pode ser jacaré? É simplesmente impossível. Negamos a nossa natureza vivendo na escassez, seja de amor, saúde, amigos, dinheiro, etc. Somos abundantes, precisamos é investigar porque negamos isto. Porque nos recusamos a receber. Que motivo nos leva a criar este padrão de escassez?”, questiona.
Muitas vezes a primeira inspiração, ao nascer, fica registada como um momento de dor e angústia. “Este momento acontece quando nos abrimos para receber pela primeira vez algo do exterior. Com isto eu posso ter acreditado que receber dói, é perigoso, e me machuca. Essas e outras crenças nos afastam da vivência da abundância por puro medo. Para receber eu preciso estar disponível, confiante de que o melhor sempre vem”, destaca.
Mas o que acontece na pratica, segundo anos de estudo que Marinélia dedicou a esta causa, é que a maioria das pessoas se fecha, por puro medo, afastando a prosperidade. “Outras vezes, temos crenças sobre o receber. Algumas famílias ensinam que devemos estar sempre prontos para dar, e nutrir os outros. E esquecem-se de ensinar que somos também dignos de receber, sem que isso nos torne inferiores e menores. A humildade é fundamental para se viver em abundância tal como a generosidade e o desejo de passar conhecimentos”, revela.
A gratidão também nos aproxima da abundância. “A noção de que quanto mais eu ganho mais o outro ganha e que quanto mais o outro ganha mais eu ganho, é fundamental. A inveja e a competição afastam da abundância e te aproximam da escassez, a competição que se manifesta entre irmãos de famílias grandes, muitas vezes é a origem da escassez. É como se continuássemos disputando a atenção e o amor dos nossos pais e esse amor para a criança é vital. Quando se manifesta a competição antiga na vida adulta é como se outras pessoas fizessem o papel dos nossos irmãozinhos e fosse necessário competir”, aponta.
Muitos ainda acreditam no ditado que se um ganha o outro perde, e que o Universo é escasso e que não “tem” para todo mundo. “Isto é uma grande mentira. Há sim uma abundância de dinheiro, alimento, amor, etc. O que às vezes falta aos homens é a vontade de distribuir, de partilhar, de dividir para multiplicar. Precisamos perceber que se fazemos parte do mesmo Universo, a abundância do outro aumenta a nossa abundância. E vice-versa. Se o Universo do qual eu faço parte, é próspero eu também me torno próspero e abundante. O contrário também acontece, quanto mais pobre o Universo ficar, mais eu fico pobre também”.
Não se pode esquecer também que todos estão conectados. “Quando uma criança morre de fome em África, uma parte de mim morre também. Se crianças ainda morrem de fome é porque eu talvez não tenha feito tudo o que eu podia para tornar o Universo mais próspero e abundante. Eu, tal como você, sou responsável pelo que acontece no outro lado do mundo”, pontua a especialista.
Para ser rico materialmente, é preciso aprender sobre a energia do dinheiro. Os pensamentos são energias e por isso devem ter qualidade. “Se desejamos criar riqueza devemos pensar de forma rica e não medíocre. Devemos ter como “mestres” pessoas que se relacionam bem com a energia do dinheiro, ousar, criar estratégias, para atingir nossas metas e celebrar cada vez que encontramos alguém que se tornou próspero. Com isso, geramos abundância a partir da nossa mente. Devemos aumentar a nossa autoestima. Preciso gostar muito de mim para me tornar próspero e abundante. Lembre-se: O dinheiro é o seu Servo, não o seu Senhor”, conclui.
Da redação
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