Miniavião pode revolucionar o transporte em SC
 
		
		
		
		A proposta de um novo modelo de mobilidade aérea vem ganhando força em Santa Catarina. A ideia é conectar diferentes regiões do estado por meio de voos curtos, operados com aeronaves leves, adaptáveis e econômicas. Uma das principais apostas do governo catarinense é um avião de fabricação chinesa, visitado recentemente por uma comitiva do estado na Ásia.
O modelo em questão, chamado Y12-E, foi apresentado durante visita à fábrica em Harbin, no nordeste da China. A aeronave comporta até 17 passageiros, além de dois tripulantes, e pode ser convertida para transporte de carga em apenas 30 minutos — característica que chama a atenção pela flexibilidade.
A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), que vê na aviação regional uma estratégia para melhorar a mobilidade interna e reduzir a dependência do transporte rodoviário. De acordo com o secretário Beto Martins, o governo está em fase de estudos, avaliando diferentes modelos de negócios e a possibilidade de parcerias com a iniciativa privada.
Martins afirma que a aviação regional enfrenta desafios que dificultam a atuação de grandes companhias aéreas nesse segmento, o que abre espaço para soluções alternativas. “O momento é propício. Fizemos avanços em infraestrutura aeroportuária e precisamos aproveitar esse cenário para desenvolver uma rede aérea eficiente e adaptada à realidade catarinense”, destaca.
Atualmente, 24 cidades em Santa Catarina contam com aeroportos aptos a receber aeronaves de pequeno porte, incluindo Joinville, Chapecó, Lages, Blumenau, Navegantes, Joaçaba, São Miguel do Oeste, Videira e São Joaquim. A intenção é criar uma malha aérea que conecte essas localidades com voos rápidos, regulares e acessíveis.
Além da viabilidade técnica, o governo também analisa a possibilidade de subsídios para garantir a sustentabilidade do projeto. O foco está em encontrar uma solução que una custo-benefício, segurança e capacidade de adaptação às estruturas já existentes.
O modelo Y12-E é apenas uma das opções em avaliação por um grupo de trabalho instituído pelo estado. A decisão final deve levar em conta fatores como compatibilidade com as pistas catarinenses, eficiência operacional e interesse de operadores privados. O desejo, segundo o governo, é transformar a aviação regional em uma ferramenta estratégica de integração e desenvolvimento para todo o território catarinense.
Da redação
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