Falso Delegado: ADEPOL-SC alerta para novo golpe pela internet
A ADEPOL-SC e seus associados alertam a população sobre um tipo de golpe que se torna cada vez mais recorrente em nosso Estado: criminosos se passam por Delegados de Polícia para extorquir vítimas por meio de redes sociais. Não caia nessa. Ao primeiro contato, procure uma Delegacia de Polícia e registre um Boletim de Ocorrência.
Esse tipo de golpe não é exclusividade apenas de Santa Catarina. Há casos registrados em vários outros Estados. Um dos casos mais frequentes é o da “sextorsão”. Neste caso, a vítima recebe um pedido de amizade em uma rede social, por parte de uma garota jovem e bonita. Durante a conversa, a pessoa passa a enviar fotos de mulheres nuas e também pedem fotos íntimas. O público-alvo do golpe são homens bem sucedidos. Há também casos de supostas cobranças por dívidas judiciais e tributárias, as quais não têm relação com a atividade do Delegado de Polícia.
A partir do momento em que as fotos são enviadas pela vítima, os suspeitos começam a extorqui-la, afirmando que se trata de um caso de pedofilia e exigem o pagamento de valores, a fim de evitar um suposto processo. O “falso delegado” então propõe uma resolução “amigável” mediante transferência bancária. A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC)e outras unidades, já investiga esses casos.
As investigações já chegaram, por exemplo, a uma quadrilha que agia de dentro de presídios do Rio Grande do Sul.
“O importante é prevenir como, por exemplo, não iniciar conversas com perfis desconhecidos ou sem identificação. Não trocar informações, principalmente fotos íntimas e, na primeira suspeita, procure a Polícia Civil”, destaca o presidente da ADEPOL, Delegado Rodrigo Falck Bortolini. Ele chama a atenção também para os contratempos que a ação dos golpistas geram para os próprios policiais civis e delegados.
“São nomes de profissionais sérios e corretos que estão sendo usados indevidamente até em outros estados para a prática de crimes. Mas uma coisa precisa ficar bem clara: policial civil não fala sobre investigação por redes sociais. Em caso de uma investigação a pessoa será devidamente intimada por uma Delegacia de Polícia”, completa Bortolini.
Da redação
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