00:00
21° | Nublado

Exportação de SC fecha 2017 com alta de 12%

(Foto: Divulgação)

Publicado em 08/01/2018

As exportações catarinenses somaram US$ 8,51 bilhões, avanço de 12% frente ao mesmo período de 2016. O desempenho coloca o Estado em oitavo lugar no ranking das exportações, responsável por 3,9% das vendas externas brasileiras. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e foram divulgados pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta sexta-feira (5).

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, chama atenção também para o perfil das exportações catarinenses, que tem 54% da pauta composta por itens manufaturados e 42,1% de básicos. “Somos uma das poucas unidades da Federação com os Estados Unidos, um mercado extremamente exigente, como principais destinos dos embarques”, diz.

Os destaques da participação na pauta exportadora do Estado em 2017 foram: carne de aves, que ocupa a primeira posição (com crescimento de 12,6% em relação a 2016), seguido pela soja (com ampliação de 19,2%) e pela carne suína (com avanço de 14,1%). Confira os dados da balança comercial de 2017. 

Esta última representa 40,5% de todo o produto exportado pelo País. Com exceção da soja, que representa 2,8% das vendas externas brasileiras do grão, todos os demais produtos de destaque da pauta de exportação catarinense possuem uma contribuição significativa do Estado, indo desde produtos básicos, como o tabaco (em que compreende 20,3%), até outros bastante especializados, como as partes para motor, que têm em 30,4% das vendas externas brasileiras Santa Catarina como origem.

Em termos de países, dentre os trinta principais parceiros comerciais, que representam 92,2% das vendas externas do Estado, os destaques são: Estados Unidos (responde por 16,57% dos embarques), China (11,28%), Argentina (6,88%), México (4,70%), Japão (4,69%) e Rússia (4,51%).

No ano, as importações do Estado apresentaram crescimento de 21,4% em relação ao mesmo período de 2016 (US$ 12,25 bilhões). O resultado, embora maior que o observado em 2016, é levemente inferior ao de 2014 e está na média dos últimos sete anos. Considerando a participação na pauta de importações, os destaques foram: cobre refinado, com avanço de 26,92%, ocupa a primeira posição, seguido de polímeros de etileno, com alta de 6,3%, e fios de filamentos sintéticos, que aumentaram 37,9%.
 

 

Da Redação