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Cinema do CIC apresenta os clássicos 'Os deuses e os Mortos' e 'Cabra marcado para morrer’

Na foto, cena do filme 'Cabra marcado para morrer', de Eduardo Coutinho (Crédito: Divulgação)

Publicado em 31/05/2016

Em junho, o Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) está com programação de grandes clássicos das décadas de 1960 a 1980 realizados por diretores latino-americanos. Para esta primeira semana, estão programados os longas brasileiros ‘Os deuses e os Mortos’, de Ruy Guerra; e 'Cabra marcado para morrer’, de Eduardo Coutinho. As sessões são gratuitas e ocorrem todas as semanas, de quinta-feira a domingo, às 20h. A realização é uma parceria entre Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).

Dias 02/06 e 04/06 (quinta-feira e sábado):

Os deuses e os Mortos

Direção: Ruy Guerra
Duração: 100min
Ano: 1970
País: Brasil
Classificação etária: 10 anos

Sinopse: Década de 1930, no sul da Bahia, Brasil, as lutas pelas terras de cacau se intensificam. Um misterioso aventureiro sem nome, ou precedentes, cuja reputação é de ter levado sete tiros e ter sobrevivido, decide se envolver na luta por terras de cacau. Ele planeja um grande golpe no poderoso Coronel Santana, para roubar suas terras, dinheiro e esposa.

Dias 03/06 e 05/06 (sexta-feira e domingo):

Cabra marcado para morrer

Direção: Eduardo Coutinho
Duração: 120min
Ano: 1984
País: Brasil
Classificação etária: 12 anos

Sinopse: Início da década de 1960. Um líder camponês, João Pedro Teixeira, é assassinado por ordem dos latifundiários do Nordeste. As filmagens de sua vida, interpretada pelos própios camponeses, foram interrompidas pelo golpe militar de 1964. Dezessete anos depois, o diretor retoma o projeto e procura a viúva Elizabeth Teixeira e seus dez filhos, espalhados pela onda de repressão que seguiu ao episódio do assassinato. O tema principal do filme passa a ser a trajetória de cada um dos personagens que, por meio de lembranças e imagens do passado, evocam o drama de uma família de camponeses durante os longos anos do regime militar.

Da redação