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Caso Monte Cristo: Comissão da Casan ouvirá engenheiro responsável pelo reservatório rompido

A segunda reunião de depoimentos acontece nesta terça-feira ( 7), na sala de comissões da Alesc, em horário ainda a ser definido. Na foto, o deputado Ivan Naatz (PL), preside a Comissão Especial Mista de acompanhamento do rompimento do reservatório da Casan (Imagem: Rodolfo Espínola/Agência AL) **Clique para ampliar

Publicado em 06/11/2023

Nesta terça-feira, 07, três engenheiros ligados à empresa Construtora Gomes & Gomes Ltda, e um de empresa terceirizada, responsáveis pelo projeto, construção e acompanhamento da obra do reservatório da Casan que rompeu no mês de setembro, na área continental de Florianópolis, são os convidados para prestar informações em mais uma reunião da Comissão Especial Mista constituída pela Assembleia Legislativa (Alesc). O objetivo é acompanhar o caso paralelamente aos trabalhos de apuração dos orgãos de segurança e justiça. Esta será a segunda reunião de depoimentos e acontecerá na sala de comissões da Alesc, em horário ainda a ser definido.

O presidente da Comissão Especial, deputado Ivan Naatz (PL), considera que o papel do Parlamento catarinense é de fiscalizar e buscar respostas efetivas para a sociedade, além das investigações que já vem sendo feitas pelos órgãos de segurança e da empresa. “Esse desastre trouxe comoção para os catarinenses e o Parlamento vai fazer o acompanhamento e a fiscalização para compreendermos o que aconteceu de fato e responsabilizar, principalmente, os causadores desse prejuízo não só para os moradores do bairro , mas  também os danos financeiros para os cofres públicos  e para a imagem da Casan , que ficaram evidentes."

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Os primeiros a serem ouvidos pela comissão, na semana passada, foram o  presidente da Casan, Edson Moritz, e Fernando Azevedo, líder da comunidade atingida. Diversos depoimentos ainda estão marcados até o dia 28 de novembro, quando encerra o cronograma de atividades, podendo haver prorrogação, se houver necessidade. Em seu depoimento, o presidente da Casan informou que, até o momento foram pagos às famílias atingidas quase R$ 8,5 milhões em indenizações, referentes principalmente a danos a imóveis e veículos. Para isso, foi criado um grupo permanente de servidores da companhia para atender as 509 pessoas cadastradas. Todos os procedimentos seguiram orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conforme o dirigente.

Fonte: RCN

Da redação

 

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