Um antídoto para as estrias
Estudo científico revela capacidade do óleo de coco em reduzir o aspecto das estrias em até 69%
Os óleos vegetais estão ganhando cada vez mais espaço no dia a dia dos brasileiros, principalmente quando pensamos em seu uso cosmético. Quando processado corretamente, o ingrediente é capaz de conservar seus nutrientes enquanto promove a hidratação e o bem-estar da pele e dos cabelos. Estudo comandado pela cosmetóloga Jackeline Alecrim e pelas médicas Mariane Parma e Tathiana Gomes revela a capacidade do produto e reduzir os aspectos das estrias em até 69% dos casos em peles femininas.
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"Estrias são lesões longas, lineares e geralmente paralelas decorrentes da ruptura das fibras de colágeno e elastina da pele e podem surgir por diversos motivos. O principal fator para o desenvolvimento de estrias é genético, no entanto, elas podem surgir em outras situações como no estiramento da pele durante a gravidez, na alteração hormonal que acontece na adolescência, por conta do uso prolongado e em altas doses de corticosteróides e pelo aumento de peso e crescimento acelerado durante a puberdade", destaca Jackeline Alecrim, cosmetóloga especializada em óleo de coco.
Segundo a especialista, o sexo feminino tem maior predisposição ao desenvolvimento de estrias, por isso, é necessário ter um tratamento adequado da pele para evitar o aparecimento das lesões.
"A prevenção sempre é o melhor caminho. Para evitar o surgimento das estrias, recomendo que a pessoa adote o hábito de hidratar a pele diariamente, além de ter bons hábitos alimentares. Uma alimentação de qualidade para prevenção de estrias deve ser composta minimamente de dois compostos, o colágeno e a vitamina C. Destaco o colágeno pois ele garante a elasticidade natural da pele, o que não permite o estiramento que causa a estria", reforça.
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Dentro do contexto em que a hidratação da pele é um dos fatores de maior relevância para evitar as estrias, o estudo realizado em parceria com a Hiperclean, um instituto de pesquisa clínica e pré-clínica que realiza esses testes em humanos para que o produto seja aprovado pela Anvisa para uso cosmético, foi determinante para apontar a eficiência do óleo de coco.
A metodologia do estudo consistiu na entrega do produto para as participantes que durante o período determinado, foram devidamente instruídas de como as aplicações do óleo de coco deveriam ser feitas. O estudo foi feito com 33 participantes do sexo feminino, com idades entre 19 e 60 anos, de diferentes fototipos (de II a IV), que é o tipo de pele de cada paciente avaliada.
"O óleo de coco foi utilizado em humanos, de acordo com as recomendações médicas e após o período de 30 dias de aplicação, constatamos que as estrias localizadas na coxa das pacientes foram minimizadas em 69% dos casos", destaca Alecrim.
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As participantes aplicaram o óleo de coco após o banho, na pele ainda úmida, nas áreas corporais de interesse, massageando em movimentos circulares e leves, sem a necessidade de enxaguar o produto.
Os óleos vegetais têm a capacidade de formar uma camada lipídica protetora sobre a pele, que impede a perda de água intersticial, desta forma é possível prolongar a hidratação no local da aplicação. Eles também ajudam a evitar a perda da umidade natural do tecido, que é um processo fundamental para prevenir as fissuras no estrato córneo, que podem se tornar pontos de permeação indesejáveis de agentes de maior peso molecular, como patógenos e alérgenos.
"Com essas características concluiu-se que o óleo de coco é um agente importante para a hidratação profunda da pele, o que colabora para evitar o aparecimento de estrias e prevenir novas lesões" finaliza Jackeline Alecrim.
Da redação
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