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Se você sente constantemente que suas realizações não são boas o suficiente ou tem medo persistente de ser exposto como uma fraude, é possível que esteja enfrentando a chamada Síndrome do Impostor. Esse termo descreve um padrão de comportamento caracterizado pela dúvida sobre as próprias conquistas e uma sensação constante de incompetência, mesmo diante de evidências concretas de sucesso.

Segundo Madalena Feliciano, empresária e especialista em gestão de carreira, essa síndrome está frequentemente ligada a crenças internas de não merecimento. “Muitas vezes, mesmo obtendo resultados positivos, a pessoa atribui suas conquistas a fatores externos, como sorte ou circunstâncias, e não ao seu próprio esforço ou capacidade”, explica. O fenômeno pode ser alimentado por altas cobranças durante a infância ou por dinâmicas sociais que acentuam a insegurança, principalmente entre indivíduos tímidos.

Principais sinais da Síndrome do Impostor

Sentimento de não pertencimento: Pessoas com essa síndrome frequentemente sentem que não merecem estar onde estão, o que pode levar ao afastamento de grupos ou oportunidades.

Procrastinação: Decorrente da insegurança, a procrastinação se torna uma forma de evitar tarefas que parecem desafiadoras demais.

Autossabotagem: Criar barreiras ou fugir de experiências é uma maneira comum de lidar com o medo de falhar, levando a perdas de boas oportunidades.

Autodepreciação: Uma tendência a criticar severamente a si mesmo e minimizar suas conquistas.

Ingratidão: Dificuldade em aceitar elogios ou reconhecimento, rejeitando feedback positivo.

Autocrítica excessiva: Uma avaliação contínua e severa das próprias ações, muitas vezes desconectada da realidade.

Comparação constante: Comparar-se negativamente com os outros, buscando um ideal de perfeição inalcançável.

Como superar a Síndrome do Impostor

Para Madalena, superar essa condição exige uma combinação de autoconhecimento e ações práticas. A hipnoterapia é uma ferramenta fundamental para ajudar as pessoas a internalizarem suas capacidades e reduzirem a sensação de fraude. Além disso, algumas atitudes podem auxiliar nesse processo:

Buscar apoio: Ter um mentor ou alguém de confiança para compartilhar dúvidas e inseguranças pode trazer mais clareza e confiança.

Aceitar as próprias limitações: Respeite seus limites e estabeleça metas realistas, evitando cobranças inalcançáveis.

Evitar comparações: Reconheça que cada pessoa tem seu próprio ritmo e qualidades únicas.

Aprender com os erros: Entenda as falhas como oportunidades de crescimento, não como reflexo de incompetência.

Praticar autocuidado: Atividades como yoga, meditação, exercícios físicos e momentos de lazer são essenciais para melhorar a autoestima e promover o bem-estar.

“A Síndrome do Impostor pode ser debilitante, mas é possível vencê-la com autoconhecimento, apoio e práticas saudáveis”, conclui Madalena Feliciano. Reconhecer e valorizar suas próprias conquistas é o primeiro passo para transformar essa crença limitante e abrir espaço para um crescimento pessoal e profissional genuíno. Afinal, todos têm o direito de se sentir competentes e merecedores de seus sucessos.

Da redação

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