Como a poluição acelera o envelhecimento?
Os efeitos ainda são amplificados pela exposição aos raios solares, que aumentam em até 10 vezes o impacto negativo dos poluentes sobre a pele
A poluição do ar tem se tornado um inimigo invisível, mas poderoso, contra a saúde da pele. Pequenas partículas presentes em gases, fumaças e escapamentos de veículos e indústrias, ao entrar em contato direto com a pele, produzem uma enorme quantidade de radicais livres. Esses radicais livres são responsáveis por diversos danos, como o surgimento de manchas escuras, como o melasma, rugas, flacidez e linhas de expressão. O envelhecimento precoce agravado pela poluição é uma preocupação crescente, especialmente em grandes centros urbanos.
“O impacto da poluição na pele é muito mais prejudicial do que muitas pessoas imaginam. Essas partículas minúsculas, chamadas de material particulado, são resíduos de hidrocarbonetos eliminados por escapamentos e chaminés. Ao entrarem em contato com a pele, elas aceleram o processo de envelhecimento e causam ou agravam condições como o melasma. As peles oleosas, em especial, tendem a sofrer mais, já que esses poluentes se aderem com mais facilidade a esse tipo de pele”, explica Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico especialista em cosmetologia.
Como proteger a pele da poluição?
Segundo o farmacêutico, manter a pele limpa e equilibrada é essencial para combater os efeitos da poluição. O uso de produtos matificantes, que ajudam a controlar a oleosidade, em conjunto com séruns ricos em antioxidantes, como a vitamina C e a quercetina, também são estratégias eficazes para proteger a pele. “Os antioxidantes, que podem ser aplicados de forma tópica ou ingeridos por meio de uma alimentação rica em vegetais, ajudam a neutralizar os radicais livres, diminuindo os danos e prevenindo o envelhecimento precoce”, afirma o especialista.
Além disso, a combinação de proteção solar de longa duração com esses cuidados diários é fundamental. “Os raios solares amplificam os efeitos da poluição, potencializando em até 10 vezes o impacto negativo dos poluentes na pele. Por isso, o uso regular de protetor solar deve ser complementado por uma rotina de cuidados antioxidantes, além de manter a pele sempre limpa”, ressalta Dr. Maurizio.
Cuidados diários para poluição de grandes centros urbanos
Os episódios recentes de queimadas que assolaram várias regiões do país também trazem preocupações para a pele. “A fumaça resultante de queimadas acelera o processo de envelhecimento e a formação de manchas, mas os gases derivados da combustão de combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel, são ainda mais prejudiciais. Nessas situações, é importante redobrar os cuidados com a pele, mantendo-a sempre limpa e bem protegida”, alerta o especialista.
E para quem vive em grandes centros urbanos e está exposto à poluição no cotidiano, o especialista recomenda algumas ações práticas:
Limpeza regular: Mantenha a pele sempre limpa para remover as partículas poluentes que se acumulam ao longo do dia e impedem a renovação saudável da pele;
Controle da oleosidade: O excesso de oleosidade facilita a adesão de poluentes à pele, acelerando o envelhecimento. Para isso, use produtos matificantes para equilibrar a produção de sebo e evitar a aderência dos poluentes;
Antioxidantes poderosos: A vitamina C e outros antioxidantes vegetais, como os derivados da oliva e a quercetina, são seus melhores aliados contra os radicais livres;
Proteção solar: Além de prevenir os danos causados pelo sol, o protetor solar também ajuda a diminuir o impacto da poluição;
Alimentação rica em vegetais: O consumo de alimentos ricos em antioxidantes auxilia no fortalecimento da pele contra os efeitos nocivos da poluição e dos raios UV.
Da redação
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