Climatério e menopausa: como diferenciar e lidar com cada fase
Os termos são muitas vezes confundidos e utilizados como sinônimos, mas não são
A confusão entre os termos e períodos é porque, antes das mulheres passarem pela menopausa, data da última menstruação, a queda na produção hormonal já se manifesta por meio de irregularidade menstrual e outros sintomas climatéricos. As ondas de calor, insônia, dificuldade de concentração, alterações de humor, redução da libido e fadiga são ocasionados pela baixa dos níveis de estrogênio. O hormônio sexual feminino é fundamental para o desenvolvimento e funcionamento do corpo da mulher, produzido pelos ovários.
A menopausa é o último ciclo da mulher que representa a cessação definitiva da menstruação. Seu diagnóstico é retrospectivo já que é definido após 12 meses consecutivos sem menstruar. Já o climatério é um termo mais amplo que corresponde ao período de mudança da vida reprodutiva para a não reprodutiva e que perdura além da menopausa, geralmente dos 40 aos 65 anos de idade. A idade média para a entrada da menopausa entre as mulheres brasileiras é de 48 anos.
Denise Joffily, ginecologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) explica os tratamentos que estão disponíveis hoje. “A terapia hormonal é a maneira mais eficaz de se controlar os sintomas climatéricos como fogachos, ressecamento vaginal, alterações do sono e do humor. Além disso, possibilita proteção óssea, prevenindo fraturas osteoporóticas. Mas para quem não pode repor hormônios, há ainda terapias alternativas, como medicações como antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina, gabapentina e oxibutinina, além de perda de peso e Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) que também pode ser recomendada”, explica.
Da redação
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