5 motivos para incluir o azeite de oliva na dieta
Benefícios à saúde cerebral e do coração, ação anti-inflamatória e ajuda na perda de peso estão entre as contribuições dessa gordura saudável
Com um sabor único e diferentes propriedades nutricionais, a presença diária do azeite de oliva na alimentação pode trazer muitos benefícios à saúde. Das saladas às sobremesas, essa gordura “do bem” é uma alternativa saborosa e que pode ser consumida até mesmo pelas pessoas que seguem dietas de déficit calórico. A nutricionista Dra. Aline Maldonado F. de Alcântara explica sobre as contribuições desse alimento na nossa vida.
Segundo a especialista, o azeite de oliva é uma gordura saudável capaz de enriquecer as refeições diárias, que pode ser consumida tanto in natura, quanto para cozinhar em temperaturas moderadas. Entre seus benefícios estão as contribuições à saúde cerebral e do coração, a ajuda no controle do diabetes, ação anti-inflamatória e auxilio na perda de peso.
“Para que os benefícios do azeite de oliva sejam sentidos e para que haja um equilíbrio na alimentação a partir do seu consumo, a ingestão indicada é de até duas colheres de sopa ao dia, o que equivale a 30 gramas do alimento. A melhor maneira de consumir o azeite é na apresentação in natura, em pratos frios, como saladas, pães e patês. Pode ser utilizado também em cozidos e refogados, marinadas, assados e até sobremesas, somente tomando cuidado para que ele não queime e perca suas propriedades, já que seu ponto de fumaça é menor quando comparado a outros óleos vegetais”, explica Dra. Aline.
1 – Azeite de oliva melhora a saúde cerebral
A nutricionista aponta que estudos recentes, inclusive feitos em Harvard, mostram que pelo azeite de oliva ser rico em polifenóis, pode ser um bom alimento para a prevenção e reversão de déficits de memória, reduzindo os riscos de demência e doenças, como o Alzheimer.
“Ele também melhora a ação de dois importantes químicos cerebrais, que são BNDF e NGF. BNDF é uma proteína que estimula a formação de novas células cerebrais, diminuindo efeitos negativos do estresse; quando esses níveis caem, estão associados ao Alzheimer ou depressão. Já o NGF ajuda em funções dos neurônios e a mantê-los funcionais”, destaca.
2 – Azeite de oliva contribui para a saúde do coração
Sobre as contribuições do azeite de oliva para a saúde do coração, Dra. Aline explica que por ser rico em ácidos graxos monoinsaturados, como o ômega 9, e em polifenóis, o alimento ajuda na redução do colesterol ruim (LDL), na elevação do colesterol bom (HDL) e suas propriedades antioxidantes podem diminuir o risco de doenças cardiovasculares.
3 – Azeite de oliva ajuda a controlar o diabetes
Ao ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue, a nutricionista salienta que o azeite de oliva pode reduzir o risco da resistência à insulina e consequentemente do diabetes tipo 2. “Estudos também mostraram resultados em quem já tem o diabetes. Acredita-se que a diminuição da glicose sanguínea com o uso de azeite, seja devido à proteção que ele oferece às células produtoras de insulina no pâncreas”, complementa.
4 – Azeite de oliva tem ação anti-inflamatória
Devido a presença de compostos bioativos, como o oleocantal, ácidos graxos monoinsaturados e polifenóis, o azeite de oliva apresenta propriedades anti-inflamatórias, combatendo as toxinas que são prejudiciais à saúde e proporcionando efeito analgésico ao organismo. “Isso contribui para a redução do risco de doenças crônicas como a artrite reumatoide e a síndrome metabólica, uma condição que se caracteriza por uma série de fatores como hipertensão, glicose elevada e excesso de gordura abdominal, típicos de um organismo inflamado”, explica Dra. Aline.
5 – Azeite de oliva ajuda a emagrecer
Embora seja um alimento calórico, o azeite de oliva pode ser um aliado na perda de peso, quando incluído na alimentação de forma equilibrada. “Seguir uma dieta rica em azeite contribui para elevar a capacidade antioxidante e reduzir o peso corporal. Ele possui um efeito saciador, melhora a digestão e a função intestinal, e permite substituir outras gorduras menos saudáveis, como a manteiga e óleos vegetais refinados”, conclui a nutricionista.
Da redação
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