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Deputado protocola CPI do rompimento do reservatório da Casan
Objetivo é investigar as causas da ruptura da estrutura, que abrigava cerca de oito milhões de litros de água
Nesta quarta-feira, 06, o presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Marcos José de Abreu – Marquito (PSOL), protocolou um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso do rompimento do reservatório de água da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), no bairro Monte Cristo, região continental de Florianópolis. A “CPI do Reservatório” teria o prazo de 120 dias, prorrogável por igual período, para investigar as causas da ruptura da estrutura, que abrigava cerca de oito milhões de litros de água.
Cerca de 150 famílias foram afetadas. Não houve mortes humanas, mas há registro do falecimento de pelo menos um animal doméstico, um cachorro. Algumas pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas a unidades hospitalares. As perdas materiais são sem precedentes. Foram destruídas residências, estabelecimentos comerciais, veículos, vias públicas e tantos outros bens de moradores.
Um morador relatou ter notificado à Casan no último domingo, 03, sobre rachaduras e vazamentos de água nas paredes do reservatório. A Casan terminou a construção do Reservatório de Água Tratada do Monte Cristo em março de 2022. A obra custou cerca de R$ 6 milhões.
No documento da revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico, não há previsão de rompimento de reservatório como ocorrência. O que existe é a “danificação de estruturas de reservatório” como origem de uma ocorrência chamada “falta de água parcial ou localizada”.
Há muitas perguntas a serem respondidas. Há responsabilidades a serem apuradas. Há famílias atingidas que precisam de suporte e reparação integral. Uma CPI pode ajudar a esclarecer os fatos e reparar os danos.
Saiba mais: Reservatório da Casan rompe no Monte Cristo
Da redação
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