VW vai importar peças para não perder vendas
Alexander Seitz, chairman para a América do Sul, foi à China e aos EUA negociar compras adicionais e temporárias
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Assim que começaram os problemas de enchente no Rio Grande do Sul, o chairman executivo da Volkswagen para a Região América do Sul, Alexander Seitz, tomou a ágil decisão de buscar no exterior os componentes que poderiam faltar por causa da paralisação de autopeças e de problemas logísticos no Estado.
E fez isso pessoalmente. Viajou para a China e Estados Unidos entre a semana passada e a atual e conseguiu fechar pedidos fixos por tempo determinado para suprir suas operações brasileiras nos próximos meses.
Sem revelar quais as autopeças, disse que teve fornecedor com o qual negociou que terá de triplicar a produção para atender o Volkswagen no Brasil. Sobre o número de fornecedores, disse que cabem em uma mão: “Não são cinco, mas são de uma importância enorme”.
Ao atender jornalistas no início da noite da quinta-feira, 16, antes de começar a solenidade de premiação dos melhores fornecedores da empresa na região, na capital paulista, Seitz admitiu que estava voltando de Detroit, onde tinha ido negociar abastecimento de peças para suprir a falta das feitas no Sul.
Daí revelou que na semana passada tinha ido para a China com o mesmo objetivo e que a Alemanha “também vai agir”, ou seja, ajudar no abastecimento das fábricas brasileiras. “Eu tenho contatos”, comentou o executivo, que entre 2009 e 2013 foi vice-presidente de Compras da VW no Brasil.
Sobre as férias coletivas protocaladas para as fábricas paulistas da Anchieta, Taubaté e São Carlos a partir da próxima segunda-feira, 20, Seitz comentou ter sido uma medida preventiva para poder adotar caso houvesse necessidade.
“Ainda não definimos se vamos parar ou não. Vamos monitorar. Mas a partir dos contatos feitos no exterior e das compras já acertadas, se houver necessidade de férias vamos tentar reduzí-las ao menor tempo possível”.
A Volkswagen foi montadora que mais cresceu em vendas no ano passado, atingindo 345 mil unidades e alta de 17%. Este ano também vem conseguindo ampliar emplacamentos acima da média e seu objetivo é manter esse quadro e ganhar participação ao longo de 2024.
Da redação
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Fonte: AutoIndústria
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