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Há cerca de 2 meses, recebi um convite da concessionária Volvo Dimas, de Florianópolis, para fazer um test drive na sensação da fábrica Volvo, o SUV C40, totalmente elétrico. Ajustamos as agendas, uma vez que minha proposta era testar a autonomia do carro em uma pequena viagem à Serra Catarinense.

A ideia original seria fazer uma visita à Vinícola Villa Francioni, em São Joaquim. Com isso poderíamos testar o automóvel em diversas situações de estrada. Inicialmente na BR-101, depois na subida da serra, na BR-282. Fizemos quase isso. Mas, como ficaríamos apenas 2 dias com o carro, optamos por encurtar e diversificar o test drive. No primeiro dia fomos em um bate-volta a Rancho Queimado, com direito à parada na casa de campo do ex-governador Hercílio Luz. No segundo dia, um passeio à Balneário Camboriú.

A experiência

Após as devidas instruções na loja Dimas Volvo do Estreito, com o consultor William, pegamos a estrada. A sensação inicial quando se entra no carro e se “dá a partida” é que o motor não foi acionado, por conta de um silêncio quase que absoluto. O C40 anda sem fazer um mínimo de ruído, e o isolamento de barulho externo é perfeito.

Um detalhe que me chamou a atenção na conversa com o William foi o fato de estarmos levando para o test drive a versão Ultimate do C40, mais completo e mais potente, na emblemática cor da marca, o Fjord Blue, ou azul fiorde, representando o azul das geleiras.

Outro detalhe: a chave física fica no bolso o tempo todo. Para dar a partida é só colocar o pé no freio e a marcha em ré. Pronto, motor ligado! A partir daí, saímos da loja dirigindo uma máquina que tem twin engine, ou 2 motores, um para cada eixo. Isto representa uma potência extraordinária, chegando a 408 hp e, partindo do zero, chega à 100 km em 4,7 segundos. Quando se acelera fundo é como se estivesse na cabine de um jato. Mas a boa coisa é que tem um limitador de velocidade em 180 km/h.

Já na BR-101, a caminho da BR-282, comecei a explorar a 7ª maravilha do mundo automotivo. Inicialmente, a surpresa acontece pelo Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC) da sigla em inglês. Quando acionado, o automóvel “anda sozinho” na pista, dentro da velocidade escolhida (100 km/h). Ele se mantém no fluxo e, caso o carro da frente diminua a velocidade, ele também diminuirá. Quando não há carros na frente, ele retorna à velocidade de 100 km/h. Você está com a mão na direção, mas o carro faz a curva da rodovia sozinho. O interessante é que não dá para tirar as mãos do volante por muito tempo, pois, após 5 segundos, soa um sinal; com 10 segundos, este sinal é mais forte, para você manter pelo menos uma das mãos ao volante. E, se você insiste, o ACC é desligado, aí você vai precisar voltar a pisar no acelerador e reassumir o comando do carro. 

Sistema de navegação

Outra coisa que também me surpreendeu no carro foi o sistema de navegação. O acesso à internet é instantâneo e há vários apps disponíveis. No painel atrás do volante, você tem, além do velocímetro, a autonomia da energia e a carga disponível na bateria. E, para não passar sufoco, há também o app que indica onde há ponto de recarga ao longo da rodovia.    

O SUV fez sucesso por onde passou
 

As agradáveis surpresas apresentadas na loja Dimas Volvo vão se apresentando: uma hora é o alerta de ponto cego no retrovisor; outra, o alerta da mudança de faixa na rodovia. No painel de navegação em touch screen, o Google Auto Service disponibiliza o Google Maps com comando de voz para informar e direcionar o destino, o Spotfy com músicas para escolher, e o Play store para baixar outros apps. Ou seja, um senhor computador de bordo! Com um sistema de som com tecnologia Air Woofer, que torna a viagem extremamente agradável.

Como falei acima, a potência do motor faz as ultrapassagens serem rápidas e seguras, com um sistema de frenagem impecável. Dos carros que dirigi até hoje foi o que teve as respostas mais rápidas em todos os quesitos, seja na aceleração, frenagem, curvas, retomadas, desvios... tudo perfeito. As rodas de alumínio 20" (R150) com pneus 235/45 R20 dianteiros e 255/40 R20 traseiros ajudam muito nesta estabilidade. E, por falar em pneus, o C40 tem o sistema de monitoramento de pressão dos pneus – TPMS. Se por uma desventura um pneu fura (e olha que isto é muito difícil de acontecer), há um kit reparador que deixa o pneu como zero!

A viagem

Enfim, me distrai falando do carro e não mencionei a viagem. Chegamos em Rancho Queimado em uma hora e quinze minutos. Mais 15 minutos, e chegamos ao Posto Teófilo Schultz, em Taquaras, para a foto com a bomba de gasolina antiga. Por indicação de um amigo, fomos almoçar no agradável Galpão Tropeiro, próximo ao posto. Lá encontramos uma deliciosa comida caseira feita no forno a lenha. O proprietário Marcelo Schultz, mesmo nascido em Floripa e já tendo rodado "meio mundo", voltou à casa dos pais em Taquaras pra montar o restaurante e fazer um tributo à sua família, uma referência na localidade, já que foram um dos primeiros a ali chegar. A biografia da avó Felícia, na parede, já vale a visita à Taquaras. Conhecer o posto que leva o nome do avô, também, já que é outra relíquia do lugar.

Na volta, passamos para conhecer a casa de verão do ex-governador Hercílio Luz, que antes de abrigar o governador era a casa da família Shultz, Teófilo e Felícia, que nela se casaram.

A viagem de volta foi mais tranquila. Chegamos em Floripa com 40% de carga na bateria. Mas, como iríamos a Balneário Camboriú no dia seguinte pela manhã, e eu não pretendia parar para recarregar a bateria, mesmo sabendo que teríamos autonomia de ida e volta com a carga, aproveitei a gentileza de um vizinho que tem um Volvo hibrido e deixei o C40 carregando na sua garagem durante a noite. Esta recarga de energia custa o equivalente a R$25, já que de 0 a 100 % de carga consome o equivalente a R$ 50 de energia. 

Viagem a Balneário Camboriú   

Com o carro carregado em 100% da bateria, saímos com destino à Balneário Camboriú. A ideia era apreciar o carro em uma estrada que não demandasse tanta atenção com curvas, pista de mão dupla e ultrapassagens, como a BR-282, na qual trafegamos no dia anterior.

Domingo é um dia tranquilo na BR-101, pelo menos na ida. Dia quente de sol, fomos com o ar-condicionado dual-zone ligado, e com som impecável do sistema de áudio Harman Kardon com 13 alto-falantes e Subwoofer com 660 watts. Ouvir o álbum Três Tenores, na voz do Pavaroti, é como estar próximo do paraíso terrestre.

Com trajeto de aproximadamente 1 hora e 15 minutos, chegamos à Praia Brava causando curiosidade entre os transeuntes, já que o SUV C40 na cor Fjord Blue parecia ser a sensação da praia. Cheia, como em um dia de verão, já que a temperatura beirava os 25º C em pleno Julho.

Deixamos mochila e bolsa no carro, já que o porta malas abre com um leve “comando de pé” na parte debaixo e fomos almoçar no simpático restaurante SOHO, indicado pelo amigo Fernando Araújo. Aliás, eu prefiro ir por indicações do que ficar pesquisando em Google. Assim foi também a indicação de Taquaras, pelo Márcio Zimmermann. As pessoas conhecem e indicam, simples assim!

A estrada de volta estava um pouco mais cheia, mas fizemos bem o percurso em 1 hora. Nem foi preciso parar para recarregar a bateria na opção de carga rápida em Porto Belo (30 minutos). já que a autonomia era de 450 km e utilizamos por volta de 250 km.

O SUV Volvo C40 foi mais do que aprovado, foi admirado!

Veja como foi a experiência com Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC)  clicando AQUI.

Acesse a ficha técnica do Vivo C40 AQUI.

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