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Nova proposta da Renault será votada nesta terça-feira
O acerto estabelece itens econômicos para este e o próximo ano

A PLR será de R$ 25 mil este ano, com reajuste pelo INPC para 2025. Os salários terão aumento real de 0,5% e haverá 70 contratações. (Foto: Divulgação)

Publicado em 11/06/2024

Em reunião iniciada na hora do almoço de segunda-feira, 10, e encerrada já no início da noite, a Renault e o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, SMC, chegaram a uma proposta que será apresentada aos funcionários da montadora e da Horse em assembleia marcada para às 14h30 desta terça-feira, 11.

O acerto estabelece itens econômicos para este e o próximo ano. O valor da PLR, Participação nos Lucros e Resultados, será de R$ 25 mil em 2024, com antecipação de uma primeira parcela de R$ 18 mil. Em 2025, o mesmo valor será corrigido pelo INPC, Índice Nacional de Preços ao Consumidor.

Com relação ao reajuste salarial, a ser aplicado em setembro, a montadora se propõe a pagar além do INPC, aumento real de 0,5%. O vale-mercado será de R$ 1,3 mil (mais INPC em 2025) e a Renault vai contratar 70 operadores (as), em formato de contrato por período determinado, devido ao tema do absenteísmo causado por doenças comuns.

Além disso, haverá um cronograma para revisão da ergonomia dos postos de trabalho, reuniões bimestrais com o sindicato para monitorar temas de saúde e ergonomia e implementação de férias coletivas de inverno de cinco dias no mês de julho, iniciando em 2025.

Todas as condições vinculadas à continuidade das ferramentas de flexibilidade.

O movimento

Os metalúrgicos da fábrica de São José dos Pinhais, PR, permaneceram em greve por 29 dias, de 7 de maio a 5 de junho, quando decidiram retornar ao trabalho mediante promessa da Renault de retomar negociações e apresentar nova proposta.

Após os trabalhadores iniciarem a greve, a montadora chegou a propor PLR de R$ 25 mil a serem pagos em duas parcelas e reajuste em setembro com base no INPC.

Mas os metalúrgicos não aceitaram e o movimento continuou, o que levou a Renault a instaurar processo de dissídio coletivo no TRT, Tribunal Regional do Trabalho, da 9ª região. Houve duas reuniões de conciliação sem qualquer perspectiva de acordo e a montadora decidiu, então, só voltar a negociar após o fim da greve.

O fim do movimento foi aprovado em assembleia na última terça-feira, 4, em função justamente da perspectiva de avanços nas negociações relativas às condições de trabalho, PLR, Participação nos Lucros e Resultados, e reajuste salarial, o que acabou se concretizando na reunião de segunda-feira, 10.

 

 

Da redação

Fonte: AutoIndústria 

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