Híbridos ganham força e 100% elétricos desaceleram
No balanço do semestre, alta de 73,6% e queda de 2%, respectivamente

Reflexo da oferta de novos produtos nacionais, caso dos Fiat Pulse e Fastback e do BMW X5 eDrive50e, o segmento de veículos leves híbridos continua acelerando no Brasil, enquanto a demanda por modelos 100% elétricos registra queda este ano.
Em junho, por exemplo, a venda de híbridos totalizou 15,4 mil unidades, expansão de 0,74% sobre maio. Considerando o mercado total de leves, houve queda de 5,7% no mesmo comparativo, com 202,2 mil emplacamentos em junho e 214,4 mil no mês anterior.
No caso dos 100% elétricos, o recuo foi ainda maior, da ordem de 15,1%, com as vendas baixando de 6.965 para 5.912 unidades de maio para junho. No acumulado do semestre, o mercado em geral cresceu 5%, enquanto a demanda por híbridos teve alta de 73,6% e a de elétricos caiu 2%.
As vendas de automóveis e comerciais leves híbridos e híbridos plug-in totalizaram 83.490 unidades de janeiro a junho, ante total de 48.086 veículos comercializados em idêntico período de 2024. “Isso demonstra a excelente absorção deste tipo de tecnologia pelo consumidor brasileiro”, avalia Arcelio Junior, presidente da Fenabrave.
No caso dos chamados elétricos puros, “a evolução tem sido assimilada pelos consumidores de forma mais gradual, principalmente em função da infraestrutura de recarga”, diz o executivo.
No segmento de híbridos, a Fiat foi líder em junho, com 4.348 emplacamentos e 28,2% de participação. No semestre, contudo, quem está no topo é a BYD, com 24.362 licenciamentos e fatia de 29,1%.
No caso dos elétricos, a marca chinesa é líder no mês e no ano, com 4.475 e 23.343 unidades, respectivamente.
Da redação
Fonte: AutoIndústria
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