Camex diz 'não' à BYD e cria cota com isenção parcial
Medida antecipa imposto de 35% para janeiro de 2027 e cria isenção temporária de seis meses para importações CKD e SKD

Em reunião extraordinária do Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), realizada na quarta-feira, 30, o governo federal não só rejeitou o pleito da BYD de redução da alíquota de importação para unidades CKD como antecipou em 1 ano e meio a vigência da tarifa de 35% para veículos eletrificados, que passa a vigorar em janeiro de 2027 e não mais em julho de 2028.
Em contrapartida, a Camex criou cota com isenção do Imposto de Importação para veículos eletrificados desmontados (CKD) e semidesmontados (SKD) pelo prazo de seis meses, até o começo de 2026. A cota chega a US$ 463 milhões, o equivalente a cerca de R$ 2,6 bilhões.
Em nota, a Camex afirmou que “busca adequar a política tarifária aos investimentos esperados para os próximos anos no setor automotivo do País”.
Até o fechamento deste texto a BYD não havia se posicionado sobre a decisão que, na prática, representa uma vitória ao menos parcial para a Anfavea e para as montadoras Volkswagen, General Motors, Toyota e Stellantis, que enviaram carta aberta ao Presidente Lula no início desta semana se posicionando contra o pedido da fabricante chinesa.
Da redação
Fonte: AutoIndústria
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