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Anfavea pede exclusão dos automóveis do imposto seletivo
Lima Leite destaca que com as novas tecnologias, o carro brasileiro visa atrair e não afastar consumidores

Pelo texto atual da reforma tributária, os carros elétricos seriam beneficiados pelo chamado IPI verde, ou seja, não pagariam impostos. (Foto: Divulgação/VW)

Publicado em 14/06/2024

Opresidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, confirmou nesta sexta-feira, 7, que a entidade já conversou com o governo sobre a inclusão dos veículos leves a combustão no texto da reforma tributária que institui o imposto seletivo, também conhecido como “imposto do pecado”.

“Colocamos nosso pensamento ao governo e solicitamos uma alteração no texto para exclusão do nosso setor do imposto seletivo”, informou o executivo, destacando não haver sentido em aumentar tributos no momento em que o próprio governo tem por proposta baratear os carros, principalmente os de entrada.

Lima Leite comenta que o imposto seletivo representa a ideia de afastar o consumo, com incidência sobre bens e serviços que sejam considerados como prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. É justamente por isso que constam itens como bebidas e cigarros no texto da reforma.

“Com as novas tecnologias em desenvolvimento que têm por foco a eletrificação, o automóvel tem por objetivo atrair o consumidor e não afastar”, lembrou, destacando ainda que o processo atual no setor visa justamente a descarbonizaçao veicular.

Pelo texto atual da reforma tributária, os carros elétricos seriam beneficiados pelo chamado IPI verde, ou seja, não pagariam impostos. Os modelos híbridos, contudo, teriam de pagar o “imposto do pecado” por ter motor a combustão, assim como os demais modelos flex produzidos no Brasil.

 

 

Da redação

Fonte: AutoIndústria 

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