Decorar é se reconectar: veja o que muda em 2025
Da sustentabilidade à inteligência artificial, saiba o que vai definir o design neste ano

Quando falamos sobre decoração, arquitetos e designer explicam como as experiências sensoriais, o uso de inteligência artificial e a preocupação com o meio ambiente estarão em alta neste ano.
Confira o que vai ser tendência para a decoração em 2025 a partir da visão de especialistas da área:
Sustentabilidade e proximidade com a natureza
A preocupação com o meio ambiente não poderia ser deixada de lado. Soma-se ainda a necessidade atual das pessoas se reconectarem com a natureza.
Com isso em mente, estratégias de design ecológico e biofilia, que utilizam materiais sustentáveis e que contribuem para a integração com elementos naturais, respectivamente, ficam mais fortes.
“Em 2025, veremos mais produtos de decoração feitos com resíduos reaproveitados, assim como bambu, madeira certificada, plásticos reciclados e tecidos naturais”, diz Glauciene Duarte, a designer e diretora do Estúdio Lider.
Outra característica que contribui para o meio ambiente são a valorização das produções locais e artesanais, além das tecnologias verdes, que ajudam a criar ambientes mais sustentáveis e reduzem o impacto ambiental por meio de práticas de design que respeitam o meio ambiente.
“Sistemas de energia solar e soluções de eficiência energética, por exemplo, estão se tornando cada vez mais comuns”, indica Esther Schattan, fundadora da Ornare, marca especializada em mobiliário high end.
Casas inteligentes, IA e tecnologia 3D
Atualmente, é possível controlar a iluminação, climatização, eletrodomésticos e até cortinas por meio de sistemas de automação integrados.
A expectativa para 2025 é que o uso de móveis e eletrodomésticos automatizados continue crescendo, especialmente com a popularização da chamada internet das coisas (IoT) e com o uso em especial da inteligência artificial.
Essas tecnologias tendem a ser cada vez mais eficientes e adaptáveis, sendo capazes de antecipar necessidades e oferecer sugestões que realmente facilitam o dia a dia.
Soma-se ainda a tecnologia 3D. “A impressão 3D, que utiliza materiais sustentáveis, está revolucionando a construção, tornando-a mais rápida e precisa. Essas inovações permitem ambientes mais adaptáveis, sustentáveis e personalizados”, diz Júlia Guadix, do Studio Guadix.
Retrofuturismo e nostalgia
Ainda que a inovação tecnológica esteja em alta, a decoração vintage ainda segue forte. É por isso que estilos retrôs continuam a influenciar o design – ainda que tragam uma abordagem futurista.
“Elementos dos anos 1970, 1980 e 1990 reaparecem com toques tecnológicos e acabamentos modernos, como o retorno de cores vibrantes, formas geométricas e mobília de inspiração vintage”, aponta Glauciene, do Estúdio Lider.
Minimalismo
A proposta de menos é mais tende a permanecer em 2025. “Em vez de acumular itens, a tendência será escolher poucos objetos, mas que tenham qualidade, propósito e significado emocional”, indica Glauciene.
Design terapêutico
Centrado no bem-estar, essa técnica tem como objetivo a integração de móveis ergonômicos e ambientes que favoreçam a promoção de práticas saudáveis, como a meditação e a yoga.
“As pessoas estão cada vez mais conscientes sobre o impacto do ambiente na saúde física e mental. Isso inclui a criação de ambientes com cores suaves e relaxantes, com iluminação que imita a luz natural e com materiais que não contenham toxinas prejudiciais ao organismo”, explica Glauciane.
Espaços multifuncionais
Praticidade é o mote dos espaços multifuncionais. Esses ambientes atendem a necessidades inesperadas ou mesmo aquelas que precisam de solução – ainda que em um espaço mais restrito.
“Mobiliário modular, mesas expansíveis ou banquinhos empilháveis ajudam a otimizar o espaço e a funcionalidade, tornando o ambiente mais sustentável e adaptável”, conta Júlia, do Studio Guadix.
Personalização e individualidade
Entender o que a casa (ou escritório) realmente demanda ajuda a criar espaços não só agradáveis esteticamente, mas que também proporcionam conforto, funcionalidade e identidade.
“Isso se traduz em uma decoração mais personalizada e artesanal, com peças únicas que carregam significados profundos”, diz Esther.
Diversidade cultural
Com a globalização, a combinação de diferentes culturas se torna possível. Isso se reflete no modo como decoramos ambientes. Por que não misturar elementos escandinavos com o maximalismo tropical brasileiro?
“Essa troca cultural está enriquecendo o design, permitindo uma fusão de influências de diferentes culturas e tradições. Esse intercâmbio não apenas diversifica as paletas e os estilos, mas também promove uma maior compreensão e apreciação das diversas formas de vida e estéticas ao redor do mundo”, finaliza Glauciane, do Estúdio Lider.
Da redação
Fonte: CNN
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