Como projetos inovadores estão redesenhando o futuro das cidades
Mais do que estética, a nova arquitetura urbana valoriza identidade cultural, uso múltiplo e bem-estar social

À medida em que as cidades crescem e se tornam cada vez mais densas, a arquitetura urbana desponta como uma ferramenta fundamental para promover qualidade de vida, identidade cultural e desenvolvimento sustentável. Esse é um conceito cada vez mais valorizado, não apenas por especialistas no assunto, mas também pelos representantes públicos e pela sociedade.
O seu papel, segundo Roberto Rita, arquiteto com mais de 40 anos de experiência, do escritório Mantovani e Rita Arquitetura, vai além da estética. Ela é uma poderosa ferramenta de transformação social. "Uma boa arquitetura urbana não é aquela que impressiona momentaneamente, mas sim aquela que resiste ao tempo, melhora a vida das pessoas e promove o desenvolvimento equilibrado das cidades", explica.
Espaços pensados para as pessoas ganham cada vez mais importância, contribuem para a valorização imobiliária e o senso de pertencimento. “Nossa trajetória foi sempre pautada por um conceito simples, mas muitas vezes estranho para quem olha de fora: a boa arquitetura é a que as pessoas podem vivenciar e que se integra ao entorno, onde o dentro e fora se conectam”, explica Rita. Ele relembra que, quando o escritório desenvolveu o conceito do primeiro prédio com linhas curvas na avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, muitos o consideraram inusitado e até mesmo exótico para os padrões da época. “O novo às vezes assusta, mas hoje em dia, cada vez mais, é necessário, em todos os projetos, fazer a melhor cidade que queremos, não apenas para o futuro, mas para o presente em que vivemos”, reforça.
Um grande exemplo desses espaços orientados pela arquitetura urbana é o de uso múltiplo. 'É um conceito sueco, antigo, mas cada vez mais atual, que ganha forma nesses ambientes: quando se faz uma boa arquitetura, a cidade se torna mais feliz', pontua Roberto Rita. É dele o projeto arquitetônico do recém-lançado WOA SKY São José, que tem assinatura da WOA - empresa reconhecida por sua forte conexão com o desenvolvimento das regiões onde atua. O empreendimento exemplifica uma abordagem contemporânea e ousada, com traços limpos e uma integração harmoniosa com o entorno. "Nosso objetivo foi criar um edifício que dialogasse intensamente com a cidade. Não queríamos apenas um marco visual, mas sim uma peça importante na engrenagem urbana, promovendo interação, circulação fluida e sustentabilidade", destaca.
O WOA SKY São José incorpora elementos que exemplificam o conceito urbano contemporâneo: espaços integrados, tecnologia aplicada à sustentabilidade, e materiais inovadores que aumentam a eficiência energética. “Tudo pensado para criar uma experiência única para quem vive, trabalha ou circula pela região”, completa o empresário Waltinho Koerich, diretor da WOA.
O arquiteto Roberto Rita ainda ressalta a importância da identidade local nos projetos. "Mesmo com uma abordagem cosmopolita, é fundamental valorizar o que há de único na cultura e nas características locais. Esse é o desafio constante da arquitetura urbana moderna", pontua. Nesse cenário, projetos como o WOA SKY São José se tornam modelos que impulsionam discussões importantes sobre como cidades em expansão devem crescer e evoluir, priorizando não apenas o crescimento econômico, mas também a qualidade do espaço urbano e a preservação da identidade regional.
“O projeto arquitetônico deste empreendimento traz a pureza do traço, a integração do dentro e fora, inserindo a luz e o entorno como composição das áreas internas, sejam das moradias ou dos espaços corporativos e comerciais, com muitas aberturas e com uma biofilia como protagonista”, explica Roberto Rita, profissional que assina o projeto. “Calçadas largas, criando boulevards e conectando todas as faces do empreendimento não podem ser o futuro, mas sim uma realidade para todos”, completa.
Com o futuro cada vez mais voltado para soluções urbanísticas inteligentes, Roberto Rita acredita que o sucesso das cidades dependerá diretamente da capacidade dos arquitetos e urbanistas de criar espaços mais humanos, conectados e sustentáveis. "É esse o legado que queremos deixar para as próximas gerações", conclui.
Da redação
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