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Violência doméstica: médico pode auxiliar no apoio às vítimas

Assunto será tema do Momento da Ética, evento virtual do CRM-SC. Anastácio Kotzias Neto, corregedor do CRM-SC e representante catarinense no Conselho Federal de Medicina (CFM), será um dos participantes (Foto: Divulgação) **Clique para ampliar

Publicado em 28/11/2022

Nesta quarta-feira, 30, o Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) promove o Momento da Ética, evento virtual para discutir a atuação dos profissionais de saúde na identificação de casos de violência contra a mulher e no apoio às vítimas. Transmitido pelo canal da entidade no YouTube (www.youtube.com/CRMSC1), às 19h30min, o debate terá a participação da advogada e presidente da Comissão de Direito da Vítima da OAB/SC, Giane Brusque Bello, e do corregedor do CRM-SC e representante catarinense no Conselho Federal de Medicina (CFM), Anastácio Kotzias Neto. 

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“O médico, em atendimentos de urgência ou no consultório, muitas vezes é quem tem o primeiro contato com a mulher vítima de violência e pode identificar que está diante de uma situação de violência doméstica”, diz Giane. “A partir disso, ele pode dar orientações à paciente e fazer a obrigatória notificação do caso às autoridades”, completa. 

Segundo a advogada, todo apoio externo é importante para a mulher. “Na maioria das vezes, elas não reconhecem – ou não aceitam - que estão em uma relação abusiva. Isso faz com que demorem a sair do ciclo de violência. Quanto mais informações, consciência e apoio tiverem, mais cedo terão condições para a saída deste ciclo”.

Dados do Observatório da Violência contra a Mulher, da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), mostram que somente este ano já foram registrados 45 feminicídios no Estado. Entre janeiro e outubro também foram requeridas 19.022 medidas protetivas. 

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Médicos e profissionais de saúde também podem assumir papel importante no apoio às mulheres que deixaram para trás o passado de violência. “As vítimas que escapam do agressor precisam de atenção e acolhimento. Isso é fundamental para tenham coragem de seguir adiante. O profissional de saúde pode ter protagonismo nessa rede de apoio”, finaliza a advogada Giane Brusque Bello.

Da redação

 

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