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Trepanação: como é feita e por que foi usada em Lula

Acidente doméstico levou Lula a realizar procedimento cerebral para drenar hematoma. (Foto: Ricardo Stuckert)

Publicado em 10/12/2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido a uma trepanação na madrugada de terça-feira (10), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento foi necessário para drenar um hematoma intracraniano causado por uma hemorragia decorrente de um acidente doméstico sofrido em outubro, quando ele caiu no banheiro do Palácio da Alvorada.

A cirurgia, que consiste em fazer pequenas perfurações no crânio para aliviar a pressão ou inserir drenos, é considerada comum na neurocirurgia e foi realizada sem complicações, segundo boletim médico divulgado durante a madrugada. Após o procedimento, o presidente foi levado para a UTI, onde permanece em monitoramento.

De acordo com especialistas, a trepanação é frequentemente empregada para tratar casos de hemorragias intracranianas ou traumatismos cranianos. Embora seja considerada segura, pode apresentar riscos como infecções, sangramentos ou complicações anestésicas.

Inicialmente, a cirurgia havia sido descrita como uma craniotomia, mas o médico responsável esclareceu que o termo correto seria trepanação. Enquanto a craniotomia envolve a remoção de uma parte maior do osso craniano para acessar o cérebro, a trepanação é mais limitada e pontual.

Aos 78 anos, Lula já enfrentou outros desafios de saúde, incluindo o tratamento de um câncer na garganta em 2012.

 

 

Da redação

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