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Tecnologia e ciência no front contra o Aedes aegypti em SC

O governador Jorginho Mello oficializou o repasse do fomento aos pesquisadores com projetos selecionados pelo edital da Fapesc. (Foto: Leo Munhoz/SECOM)

Publicado em 11/12/2024

As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina ganharam um importante reforço com o lançamento de 18 novos projetos de pesquisa. Selecionados pelo edital 37/2024 da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), os estudos receberão mais de R$ 15 milhões em investimentos. O objetivo é impulsionar estratégias de controle do vetor, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças associadas a ele.

Os projetos aprovados abrangem uma ampla variedade de temas, como o impacto das mudanças climáticas na presença do mosquito, combate com nanotecnologia e recursos naturais, desenvolvimento de tecidos repelentes, criação de testes rápidos para diagnóstico e análise da propagação de casos de dengue em regiões metropolitanas. Para o presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto, o edital demonstra como a pesquisa científica pode atender diretamente às necessidades da comunidade. "São projetos que vão desde a criação de larvicidas até o desenvolvimento de insetos estéreis e tecidos repelentes. É um exemplo claro de como investir em inovação pode gerar impacto direto na vida das pessoas", destaca.

Na terça-feira (10), o governador Jorginho Mello oficializou o repasse de recursos durante um evento em Florianópolis. Ele ressaltou a importância das pesquisas para enfrentar o mosquito de forma mais eficaz. “Nós temos que mapear, descobrir quem é o nosso inimigo, onde ele está e como ele se reproduz. Isso só é possível com pesquisa. Estamos investindo cerca de R$ 15 milhões para ampliar nosso conhecimento e capacidade de combate”, afirmou.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, a adaptação do mosquito a diferentes cenários exige novas estratégias de enfrentamento. “As mudanças climáticas estão impactando diretamente a sazonalidade da dengue. Este edital é fundamental para integrar tecnologia, inovação e esforços da sociedade no combate à doença”, explicou.

Edital recebeu suplementação de recursos
Inicialmente lançado em julho de 2024 com um orçamento de R$ 6 milhões, o edital 37/2024 recebeu uma suplementação de R$ 9,5 milhões devido à situação epidemiológica no estado. Isso permitiu a ampliação do número de projetos contemplados, que passou de 6 para 18, totalizando o investimento superior a R$ 15 milhões.

Pesquisas sobre o mosquito maruim
Além das iniciativas voltadas ao Aedes aegypti, a Fapesc também lançou dois editais em 2024 para estudar e desenvolver medidas de controle sustentáveis contra o mosquito maruim, que tem causado incômodo em diversas regiões do estado. O edital 36/2024 foca na investigação e no controle sustentável da superpopulação do inseto, enquanto o edital 35/2025 busca desenvolver soluções inovadoras para lidar com o problema.

 

 

Da redação

Fonte: Secom

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