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Suderf e Ministério Público discutem integração do transporte coletivo da Grande Florianópolis

Foto: Ricardo Wolffenbuttel / Arquivo / Secom

Publicado em 20/01/2020

A integração do transporte coletivo da Grande Florianópolis e a preocupação com a mobilidade urbana foram os principais temas da reunião entre a Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Suderf) e o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O encontro ocorreu na tarde desta sexta-feira, 17, na sede do MPSC, em Florianópolis. 

O superintendente e subchefe da Casa Civil, Matheus Hoffmann, apresentou ao subprocurador-geral de Assuntos Institucionais, Alexandre Estefani, e ao promotor de Justiça Fabrício Pinto Weiblen o andamento do projeto que pretende integrar as linhas de ônibus intermunicipais e municipais da região. Entre as principais vantagens do novo modelo estão a gestão associada do sistema de transporte coletivo entre Governo do Estado e municípios e a reorganização dos itinerários, evitando sobreposição de linhas. Além da possibilidade de deslocamentos diretos na região continental, sem necessidade de entrar na Ilha, o que traria benefícios para o usuário e para a mobilidade urbana.

Segundo Hoffmann, a iniciativa teve um importante avanço em 2019, quando o governador Carlos Moisés retomou as tratativas para implantação da rede integrada. “Todas as Câmaras de Vereadores aprovaram o projeto de lei que autoriza a participação do município no novo sistema, embora algumas emendas inseridas ao projeto não possibilitem a integração imediata de todas as cidades da Grande Florianópolis”, explicou o superintendente.

Neste início de ano, a Suderf trabalha junto ao Observatório da Mobilidade Urbana da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na readequação do projeto para atender as emendas. Em seguida, será feito o detalhamento da operação com todos os municípios para definir como efetivamente o sistema vai funcionar.


Reunião nesta sexta-feira. Foto: Divulgação / Casa Civil

“A iniciativa de integração de linhas é de grande importância para os usuários que utilizam diariamente o transporte coletivo e também para legalizar a situação dos municípios que possuem contratos defasados e irregulares”, afirmou o subprocurador Alexandre Estefani.

Após detalhamento da operação, deverão ocorrer as assinaturas dos convênios de cooperação e dos contratos de programa com as prefeituras participantes. Por fim, será lançado o edital do processo licitatório do transporte coletivo metropolitano.

Da Redação