SC lidera expansão da indústria no país em 2024
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Santa Catarina liderou a produção industrial brasileira no acumulado de 2024, com um crescimento de 7,7% na indústria geral em comparação com 2023. O desempenho superou a produção industrial brasileira, que foi de 3,1% no ano passado.
O presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, avalia que o bom desempenho do estado pode ser explicado pela expansão do setor de bens de capital, que produz máquinas, equipamentos e infraestruturas utilizadas por outras indústrias para fabricar bens. “Esse segmento foi favorecido pelo movimento de redução dos juros iniciado em meados de 2023 e encerrado em outubro. Esse setor é essencial para o crescimento econômico, por impulsionar a produtividade e a inovação”, explica.
Conforme análise do Observatório FIESC, entre os segmentos que compõem o setor de bens de capital, destacou-se o de máquinas e equipamentos, que teve alta de 17,1%. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento da atividade industrial em outros setores e também pelo avanço das exportações, que desempenharam um papel importante, especialmente nas vendas de bombas de ar e máquinas agrícolas.
“O aumento da renda das famílias favoreceu o consumo de eletrodomésticos, impulsionando a indústria de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que cresceu 16,9%. No comércio exterior, o crescimento das exportações de motores elétricos foi o principal fator de expansão”, explica a economista Camila Morais, do Observatório FIESC.
Outro segmento relevante em Santa Catarina impactado pelo aumento da renda familiar no ano passado foi o têxtil e vestuário. A produção de artigos de vestuário e acessórios teve incremento de cerca de 10% em 2024, enquanto a fabricação de produtos têxteis, como itens de cama, mesa e banho, cresceu cerca de 7%.
De todos os setores monitorados pelo IBGE, apenas um teve desempenho negativo em SC no ano passado, o de fabricação de móveis, com queda de cerca de 6%. “A diversidade da indústria catarinense e sua distribuição por todo o território fazem com que ela seja o motor da economia do estado, gerando impactos positivos também nos demais segmentos”, avalia Aguiar.
A exportação e o consumo das famílias também favoreceram a indústria madeireira, especialmente a fabricação de produtos de madeira, que cresceu 8,9% em relação a 2023.
O presidente da FIESC ressalta que, com o aumento dos juros a partir de outubro do ano passado, esse desempenho não deve se repetir em 2025. O consumo das famílias também deve ser arrefecido por um crescimento menor da renda previsto para esse ano, bem como um cenário ainda incerto para as exportações, diante da possibilidade de os Estados Unidos efetivamente adotarem e ampliarem medidas de reciprocidade tarifária.
Da redação
Fonte: Fiesc
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